“Liberdade de expressão”
Como escritor, imaginem hipoteticamente (ou não) que eu tenha tido uma noite ruim e resolva fazer uma crônica evidenciando os fatos da seguinte maneira:
“... enfim ela aceitou jantar comigo, mas á levei em uma casa de carnes assadas que conhecia e não me toquei de perguntar se gostava. Por infelicidade a medonha era “vegana”. Consegui convencê-la que ficasse apenas com o Buffet de saladas, respeitando sua opção, mas o respeito não foi recíproco e durante todo o jantar me fez perder o apetite e a paciência, enfatizando que eu estava comento um ser vivo indefeso que fora morto por minha causa.
Não bastando e piorando o clima, na mesa ao lado um sujeito afeminado não tirava o olho. Não sei se encantado e afim ou em retaliação por eu ter levado uma vegana naquele lugar.
Puto, saímos do restaurante e em nossa direção estava vindo um uma pessoa de pele bem escura com um capuz. Gelei de medo, pois á poucos meses fui assaltado por uma figura semelhante. O sujeito passou e percebendo que eu estava assustado soltou o verbo: - “Sou preto, mas não sou ladrão, racista do C*...
Deixei a geração saúde papa alface em casa (longe e não merecia a carona) e no caminho de casa passei numa barraquinha de cachorro quente (pois no restaurante não consegui comer). Enquanto esperava montar o lanche o atendente puxou assunto e por azar contei o que havia ocorrido. O “figura”, imediatamente puxou de um panfleto do culto evangélico que frequentava dizendo: Isso te aconteceu por que você não encontrou Jesus ainda e começou a pregar o evangelho na intenção de me converter.”
Obviamente a critica aí em baixo será: “Intolerante, homofóbico e racista”!
Pergunto: Não posso ter meus traumas, gostos e opções em paz?
Além de respeitar tenho que me curvar?
Estamos em um momento histórico e medonho. Grupos de minorias “vitimistas”, de politicamente corretos (o que deveria se chamar “moralmente corretos”, se o fossem e não oportunistas como o são de fato), estão transformando a sociedade em uma guerra de classes.
Seja o que quiser ser, mas não incomode e não seja CHATO!