PÁTRIA AMADA: o Brasil que amamos, o Brasil que cuidamos “Da ingenuidade ao senso crítico”

PÁTRIA AMADA: o Brasil que amamos, o Brasil que cuidamos

“Da ingenuidade ao senso crítico”

O que é amar à Pátria? É cantar os hinos com entusiasmo nos dias cívicos? É falar bem do país no exterior? Amar a Pátria é amar o território? Seria amar as pessoas, os compatriotas? Amar e ser patriota é perceber o conjunto que compõe a nacionalidade?

Existem muitas formas de demonstrar nosso patriotismo. Defender o pais em tempos de guerra, torcer pela seleção, valorizar a arte e a cultura, emocionar-se nos momentos cívicos, valorizar os símbolos nacionais, exercer a cidadania, ser nacionalista de fato, mas sem se permitir corromper por um sistema bem montado para perpetuação daqueles que amam mais o bolso ou conta bancária do que a Pátria.

Ser PATRIOTA é mais que falar bem do nosso país, é tentar buscar alternativas positivas; é no dia a dia sair da zona de conforto e ser quem devemos ser dentro de todas as situações que poderão nos permitir a mania de nos dar bem em tudo e com todos usando tão somente o famoso jeitinho brasileiro.

Por falar em jeitinho brasileiro, melhor elencá-los: o jeitinho de furar fila, de adquirir vantagens por conhecer ou ser próximo de pessoas influentes, de mentir ou fingir para levar vantagens.

Mas também temos um jeitinho peculiar: o de ser o pais mais solidário em situações de tragédias e de entrar sempre em comoção quando há perdas ou injustiças.

Também somos famosos por ser a “pátria do evangelho” e por isso aprendi com os meus avós que “o Brasil é combatido, mas não será vencido”. Seja como for as frases e o jeitinho brasileiro são famosos em todo o mundo e perpassa por todas as situações do cotidiano. Ajudar a melhorar o nome da nossa pátria e exercer a cidadania, é contribuir para que todos tenham os mesmos direitos exercendo a nobre atividade de se colocar sempre no lugar do outro. É pensar o Brasil como um território que habitam pessoas sensatas e capazes de evoluir em comportamentos, opiniões e ações significativas.

Ser PATRIOTA é fazer o que tem que ser feito para mudar uma cultura da lei da vantagem; é também reconhecer nossas riquezas, lutar por ela, usufruí-la de forma coletiva.

A partir deste pensamento é que amamos o país sem fantasia ou romantismo, reconhecendo que no Brasil há riquezas e beleza incomparáveis, que há pessoas de sentimentos nobres que trabalham para o bem do povo, que temos gente ordeira, trabalhadora, mas que muitas vezes é corrompida por um sistema controverso que se aproveita da miséria de um povo de boa fé.

O Brasil tem tudo de bom, mas também tem muito de ruim. Amar o Brasil com senso crítico é conhecer nossas fragilidade e agir para fortalecer o que de bom já temos.