VOLTANDO DE LONGOS DIAS DE FÉRIAS
Após um longo período fora da mídia, volto a rabiscar algumas palavras. As primeiras serão em agradecimento aos que prestigiaram durante esse período de recesso os meus textos – os antigos textos. Quero também agradecer aos amigos que pediram para eu voltar a escrever. Poucos, mas sempre acontece – pra minha sorte!
Passei bons dias longe do computador – e sabe fazendo o quê? Passeando. Adoro curtir a rua. Andar pela cidade à toa – ou bisbilhotando. Acho prazer nisso. Na rua se vê muitas coisas, desde pessoas que você olha e sente medo, até pessoas que num simples olhar transmite uma força enorme de viver – e vive a sorrir (são poucas, mas existem – pode acreditar no que estou dizendo).
Estes dias afastado da telinha foi, também, devido a queima do meu computador. Esta semana o ‘bichinho’ chegou (não do jeito que eu queria, mas...) – e volto a rabiscar. Parece que quando escrevo no papel não é a mesma coisa. É diferente.
Boas férias essa que passei. Os dias foram maravilhosos. Bati muita ‘perna na rua’ – após a minha cirurgia. A rua é um lugar onde todos são individuais, ninguém é de ninguém não! E isso é maravilhoso – digo isso porque quando você está em casa sempre há ‘falta’ espaço – o seu espaço individual. Na rua é totalmente diferente: cada um pra si... Deus olha por todos e nós... Para todas!
Andei um pouco no Calçadão – que não é muito grande, mas o suficiente para acomodar algumas lojas e ter espaço para se andar à vontade. Peguei, dias depois, a minha moto e fui circular a cidade. Como é gostoso sentir o vento bater no rosto, no corpo... Parece varrer a alma! E lentamente andando sobre duas rodas e observando-as.
Sobre duas rodas a observá-las. Algumas e algumas... Loiras, morenas, baixas, altas, magras, gordas... Creio que tenho que reformular alguns dos meus princípios: prometo solenemente reformular alguns dos meus textos. As mulheres que me seguem terão o prazer, ou o desprazer (se posso assim dizer) de lê-los.
Sobre duas rodas... a partir da próxima semana uma nova visão sobre o feminino – e de um olhar masculino, de alma lavada!
Prof. Pece
15 de agosto de 2007