Borderline (2)

Ao descobrir que tanto o instinto cruel/macabro de um serial killer quanto a rara benevolência dos salvadores te fascina, cabe tomar todo cuidado do mundo para NÃO cruzar essa finíssima linha que separa ambos. NÃO dar alimentos a esses dois Monstros que se manifestam sob a insígnia do Bem e do Mal.

Cumpre tomar outros rumos. Diversos até a esses a que estamos habituados. Afinal, se não temos sangue frio o suficiente para lidar com as altas cargas de eventos contra ou a favor de nossos desejos, é nosso dever nos prevenir de caminharmos sob as trilhas incertas deste mundoente. A gente deve se manter afastado desse montão de coisas desagradáveis que aí estão há séculos a nos tirar o sossego.

E agora, se me permitem, devo retomar meus rumos. Para longe. Muito longe.