O Beijo Teatral
Barbacena vai saindo de seu provincianismo e deixando de ser uma comunidade fechada: abre-se como um botão de rosa – flor que representa a municipalidade.
Importante para isto são as novas gerações que trazem propostas culturais e artísticas: destaca-se o teatro. Esta geração que cursa Arte Dramática nas universidades federais próximas e Escolas representadas por Grupos teatrais de São João del Rei, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, retorna com novas ideias formando novos grupos e companhias. Não podemos esquecer o pioneirismo do Ponto de Partida e da Cia Rotunda que deram o pontapé inicial para estas mudanças acontecerem.
Viajantes europeus em relatos antigos já haviam notado a presença de grupos teatrais, em um passado distante, que se apresentavam na praça da igreja matriz com suas temáticas religiosas. Talvez aí o embrião desta teatralidade que se firma no presente.
Mas entra prefeito e sai prefeito o Teatro Municipal não é construído.
Mesmo assim, na atualidade, é importante ressaltar também o Festival Cultural Curupira que promete se efetivar como acontecimento anual.
Nesta empolgação pelo teatro oportunizado pelo festival de julho passado é que se percebeu a existência de um novo grupo teatral na cidade. O “Conta Outra”.
Através da divulgação nas redes sociais viu-se que difundiam um espetáculo dramático: O Beijo.
A peça foi apresentada em um espaço do subsolo de um centro comercial da cidade. Ali acontece aula de dança e o referido grupo teatral ensaia e se apresenta para o público. Os atores são todos jovens e trazem a proposta de inclusão social como requer a contemporaneidade. Todos brilharam na apresentação.
Nada de palco e nem cortina fechando e abrindo. A passagem de um Ato para outro se dava com a iluminação. Chamou a atenção a disposição inicial dos atores: todos presentes na cena. Saiam e retornavam segundo uma coreografia preparada. E foi assim que fizeram uma excelente e inovadora releitura da peça de Nelson Rodrigues “O Beijo no Asfalto”.
Todos sabem que esta peça teatral coloca em xeque tabus sociais que aquele dramaturgo e cronista bem gosta: sensacionalismo de jornalecos, preconceitos, o boato como dano, homossexualismo, incesto, amores e sexualidades.
Parabenizamos ao grupo Conta Outra pela iniciativa e postura de conquistar aquilo que nem sempre o poder público local apoia.
Com um beijo nesta rosa citadina desejamos mais teatro e mais cultura para a formação de novos cidadãos. Quem sabe assim uma nova cidadania moldada pela arte e cultura será capaz de produzir uma nova política?!
Barbacena vai saindo de seu provincianismo e deixando de ser uma comunidade fechada: abre-se como um botão de rosa – flor que representa a municipalidade.
Importante para isto são as novas gerações que trazem propostas culturais e artísticas: destaca-se o teatro. Esta geração que cursa Arte Dramática nas universidades federais próximas e Escolas representadas por Grupos teatrais de São João del Rei, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, retorna com novas ideias formando novos grupos e companhias. Não podemos esquecer o pioneirismo do Ponto de Partida e da Cia Rotunda que deram o pontapé inicial para estas mudanças acontecerem.
Viajantes europeus em relatos antigos já haviam notado a presença de grupos teatrais, em um passado distante, que se apresentavam na praça da igreja matriz com suas temáticas religiosas. Talvez aí o embrião desta teatralidade que se firma no presente.
Mas entra prefeito e sai prefeito o Teatro Municipal não é construído.
Mesmo assim, na atualidade, é importante ressaltar também o Festival Cultural Curupira que promete se efetivar como acontecimento anual.
Nesta empolgação pelo teatro oportunizado pelo festival de julho passado é que se percebeu a existência de um novo grupo teatral na cidade. O “Conta Outra”.
Através da divulgação nas redes sociais viu-se que difundiam um espetáculo dramático: O Beijo.
A peça foi apresentada em um espaço do subsolo de um centro comercial da cidade. Ali acontece aula de dança e o referido grupo teatral ensaia e se apresenta para o público. Os atores são todos jovens e trazem a proposta de inclusão social como requer a contemporaneidade. Todos brilharam na apresentação.
Nada de palco e nem cortina fechando e abrindo. A passagem de um Ato para outro se dava com a iluminação. Chamou a atenção a disposição inicial dos atores: todos presentes na cena. Saiam e retornavam segundo uma coreografia preparada. E foi assim que fizeram uma excelente e inovadora releitura da peça de Nelson Rodrigues “O Beijo no Asfalto”.
Todos sabem que esta peça teatral coloca em xeque tabus sociais que aquele dramaturgo e cronista bem gosta: sensacionalismo de jornalecos, preconceitos, o boato como dano, homossexualismo, incesto, amores e sexualidades.
Parabenizamos ao grupo Conta Outra pela iniciativa e postura de conquistar aquilo que nem sempre o poder público local apoia.
Com um beijo nesta rosa citadina desejamos mais teatro e mais cultura para a formação de novos cidadãos. Quem sabe assim uma nova cidadania moldada pela arte e cultura será capaz de produzir uma nova política?!
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 31/08/2017
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