O Tempo, por vezes, o julgamos um algoz. Mas ele é na verdade uma benção de Deus.
O Tempo
Nada nos cobra
O Tempo é um mero espectador da nossa colheita.
É nele que saboreamos os mais deliciosos frutos.
E também os amargos colhidos antes do nosso amadurecimento.
Por vezes o julgamos um algoz.
Mas o Tempo é na verdade uma benção de Deus.
Que nos permite tornar o Amor eterno dentro de nós,
Em espírito, em querer, em lutas, em humildade, em aceitações
E por vezes em resignação.
Os momentos de felicidade podem ser comparados ao desabrochar das flores, que embelezam, mas elas cairão... E ao pó voltarão.
Mas o que fica então?... O seu perfume, as suas cores, as suas formas próprias, na maneira como preservamos a história em nós.
E os sentimentos seguirão adiante...
Quando semeamos o Amor
Criamos uma Existência na Vida (um invólucro)
É neste invólucro que protegemos a quem amamos
Em audição, em preleção, em relação, em observações existenciais
Na forma de emoções, sensações e sabedoria.
Nós vivemos num mundo de materialidades expostas todos os dias
Às vezes até estupidamente aonde as máquinas e as informações colocam o Homem como um simples... Consumidor final.
...Existe a imaterialidade do Amor
Que não se aperta
Que não se clica
Que não se rastreia
Que o dinheiro não compra
E nem se consegue vender.
O Amor é completo... E sempre será...
O Amor precisa apenas de corações que lhe dêem liberdade, tempo e espaço,por ali ele cria raízes que darão às emoções os seus reais sentidos.
Sem nos materializar ele se materializa em ações imateriais
Provoca alterações enormes, muda o mundo ao nosso redor
Revela a própria natureza do nosso ser.
A nossa Saudade é uma reavaliação do nosso Coração.
O nosso Paladar pode mudar com o Tempo
Desde quando lançamos as sementes
Até quando colhemos os frutos