ACABAR COM A CRACOLÂNDIA.
Já li que, em várias cidades dos Estados Unidos, encaminham os dependentes químicos para tratamento, e ponto final. - Soube que em New York, nos anos 80 a epidemia do crack se alojou em Manhattan. A sociedade e as autoridades iniciaram o combate aos traficantes. Foi instaurada a Tolerância Zero, que impunha punições severas à conduta criminosa e às contravenções dos traficantes. - Não era enfocada a Internação Compulsória dos viciados - prática de usar os meios ou formas legais - nem a Voluntária, quando o paciente entende de sua necessidade de ser internado.
Nesta São Paulo, estou vendo que há uma Polícia que dispersa os viciados, os quais ficam como nômades, apenas. - Alguns assistentes sociais e médicos se chegam ao local. - A política prioritária continua sendo a internação voluntária. - Como assim?! Não há estrutura alguma para NADA! – Não há local específico para atendimento a viciados. Sem distinção, nos locais existentes, de um modo geral, quando não faltam profissionais, faltam medicamentos ou, simplesmente esparadrapo, gaze, ampolas e/ou agulhas e, acima de tudo, HORÁRIO para atender qualquer um que precise de um simples atendimento e/ou tratamento.
Veja só! - Querem que o viciado, por vontade própria decida se tratar. - Alguém pode achar que é isso que eles querem?! Está tão bom ali! Eles fumam, dormem, jogam cartas, fumam mais um pouco, jogam mais uma partida de baralho, dormem de novo, “arranjam” dinheiro para comprar mais uma pedra preciosa e, várias vezes, ganham um “tiquinho” para manutenção, até “arranjarem” mais dinheiro. - E assim a roda gira, e gira mais que a London Eye, a roda-gigante de Londres.
Esperar que o viciado saia de lá para acabar com a cracolândia, é o mesmo que fazer aquele habitual freguês de cachaças, ou daquela pinga com ou sem limão, sair do seu barzinho. - Como poderia ele deixar de conversar com seus amigos de copo, comer seu torresminho, jogar palitinho, saborear as moelas ao molho, tomar outra dose e receber um “chorinho” do dono do bar, sem mesmo ter que pedir? - Esse freguês somente vai embora para casa quando tiver vontade de ir.
Certamente, o método usado para acabar com os da cracolândia nunca funcionará.
Já li que, em várias cidades dos Estados Unidos, encaminham os dependentes químicos para tratamento, e ponto final. - Soube que em New York, nos anos 80 a epidemia do crack se alojou em Manhattan. A sociedade e as autoridades iniciaram o combate aos traficantes. Foi instaurada a Tolerância Zero, que impunha punições severas à conduta criminosa e às contravenções dos traficantes. - Não era enfocada a Internação Compulsória dos viciados - prática de usar os meios ou formas legais - nem a Voluntária, quando o paciente entende de sua necessidade de ser internado.
Nesta São Paulo, estou vendo que há uma Polícia que dispersa os viciados, os quais ficam como nômades, apenas. - Alguns assistentes sociais e médicos se chegam ao local. - A política prioritária continua sendo a internação voluntária. - Como assim?! Não há estrutura alguma para NADA! – Não há local específico para atendimento a viciados. Sem distinção, nos locais existentes, de um modo geral, quando não faltam profissionais, faltam medicamentos ou, simplesmente esparadrapo, gaze, ampolas e/ou agulhas e, acima de tudo, HORÁRIO para atender qualquer um que precise de um simples atendimento e/ou tratamento.
Veja só! - Querem que o viciado, por vontade própria decida se tratar. - Alguém pode achar que é isso que eles querem?! Está tão bom ali! Eles fumam, dormem, jogam cartas, fumam mais um pouco, jogam mais uma partida de baralho, dormem de novo, “arranjam” dinheiro para comprar mais uma pedra preciosa e, várias vezes, ganham um “tiquinho” para manutenção, até “arranjarem” mais dinheiro. - E assim a roda gira, e gira mais que a London Eye, a roda-gigante de Londres.
Esperar que o viciado saia de lá para acabar com a cracolândia, é o mesmo que fazer aquele habitual freguês de cachaças, ou daquela pinga com ou sem limão, sair do seu barzinho. - Como poderia ele deixar de conversar com seus amigos de copo, comer seu torresminho, jogar palitinho, saborear as moelas ao molho, tomar outra dose e receber um “chorinho” do dono do bar, sem mesmo ter que pedir? - Esse freguês somente vai embora para casa quando tiver vontade de ir.
Certamente, o método usado para acabar com os da cracolândia nunca funcionará.