O que transparece em mim é o que cultivo internamente
Ontem fiquei surpresa com a fala de um conhecido que encontrei na rua: "Eu admiro essa sua alegria, apesar das dores."
Ele saiu de perto e eu fiquei pensando: "Minhas dores..."
De que dores ele estava falando? E fiquei matutando comigo mesma, tentando entender por que uma pessoa que quase não vejo conhece minhas dores e eu nem me recordo de quais são.
Eu vivo para olhar para frente, sem remoer vivências sofridas ou traumáticas, não cultivo mágoas ou alimento tristezas. O que vivi de ruim serviu como experiências para que não se repitam, para que sejam exemplos a não serem seguidos ou lembranças que ficaram no passado.
Apesar das dores... Que dores, meu Deus?
Trago este sorriso no rosto inteiro, não porque minha vida sempre foi um mar de rosas, mas porque escolhi ser assim e espalhar por aí energias boas e vibrações positivas para que contagiem todos e todas que estiverem a fim de recebê-las de bom grado.
Gosto de sorrisos abertos e abraços apertados, de pessoas que olham nos olhos e apertam as mãos num cumprimento caloroso.
Se tenho (ou já tive) dores, deixo-as de lado; para que propagar dores se tenho muitos amores a serem espalhados?