O cliente sempre tem razão- Será ?
Há uma máxima no comércio que diz : O freguês sempre tem razão ! Pra começar, a palavra freguês já vem sendo mal utilizada faz tempo. Freguês é quem sempre vai ao mesmo estabelecimento, faz parte da freguesia, e o cliente é quem entra para comprar.
Nem sempre o cliente tem razão e esse ditado é burro, aliás, mais um que alguém inventou e por essas coisas que ninguém explica, pegou.
O próprio Procon determina direitos e deveres através das leis de defesa ao consumidor. Claro que as leis são para defender os consumidores, mas também preservam os limites que eles podem ter.
Outro ditado , e este é verdadeiro: " Teus direitos vão até onde começam os meus ".
Falo com conhecimento, tivemos um comércio de móveis e decorações e aprendi um pouco à respeito da convivência entre as partes. Tive experiências incríveis, algumas situações difíceis para lidar, e conheci um pouco mais do gênero humano.
Me lembro certa vez que uma senhora encomendou uma peça , escolheu o tecido no mostruário, nos deu as medidas que desejava, desenhamos de acordo, ela aprovou o projeto e mandamos fabricar no Rio G.do Sul, pois trabalhávamos sob encomendas, eram peças caras. Chegou no prazo, exatamente como solicitara, enviamos para a sua casa e posteriormente ela quis devolver a peça dizendo simplesmente que " não combinara " com a sua sala.
Fizemos resistência, é claro, para quem poderíamos vender uma peça nessas condições, além do mais pagamos pelo trabalho ao fabricante. Pasmem, abriu um processo contra nós, se achando na razão ! Iguais a este caso, tivemos vários, onde o cliente não tinha qualquer razão.
Normalmente o comerciante evita o desgaste jurídico porque é oneroso e desgastante visto que tem um estabelecimento por detrás, uma marca a ser preservada, e mesmo com razão abre-se um acordo amigável mesmo que com prejuízo.
Se uma criança mexe em alguma peça e quebra, a mãe tem que pagar, afinal uma loja de decoração não é um supermercado onde existem contas de perdas e ganhos ,onde o prejuízo é absorvido naturalmente, mas muitas vezes absorvemos o prejuízo para evitar o confronto. Não por intimidação mas sim por pensar mais adiante.
Me lembro um decorador dos Jardins , cuja encomenda estava com atraso, e ele tinha razão, então ligou falando alto, e eu tentando explicar os motivos com educação, e o sujeito teve um "pití", foi ofendendo e eu com respeito, pedindo que compreendesse, ofereci uma peça de brinde, desconto, e nada, continuou ofendendo...até que eu me cansei e lhe disse; " O senhor pode ter razão, mas não o direito de xingar , está extrapolando e assim saindo da sua razão, porque está indo para o lado pessoal, e isso não vou admitir", aí ele baixou a bola e não encheu mais, na semana seguinte mandamos a peça.
Muitos pensam que uma loja é um lugar público, e não é, se eu quisesse retirar alguém do local por ser inconveniente, poderia, e eu quisesse não atender e não vender para aquela determinada pessoa, é um direito que tenho, desde que seja respeitoso.
Quem me conhece sabe o quanto sou educado, o quanto consigo ser paciente , mas é fundamental conhecer o direitos que se tem, conversar sempre com seriedade, franqueza, olho no olho, isso passa confiança. O diálogo contorna "quase" tudo.
Tenho muitas histórias, mas o texto ficaria cansativo.
Há uma máxima no comércio que diz : O freguês sempre tem razão ! Pra começar, a palavra freguês já vem sendo mal utilizada faz tempo. Freguês é quem sempre vai ao mesmo estabelecimento, faz parte da freguesia, e o cliente é quem entra para comprar.
Nem sempre o cliente tem razão e esse ditado é burro, aliás, mais um que alguém inventou e por essas coisas que ninguém explica, pegou.
O próprio Procon determina direitos e deveres através das leis de defesa ao consumidor. Claro que as leis são para defender os consumidores, mas também preservam os limites que eles podem ter.
Outro ditado , e este é verdadeiro: " Teus direitos vão até onde começam os meus ".
Falo com conhecimento, tivemos um comércio de móveis e decorações e aprendi um pouco à respeito da convivência entre as partes. Tive experiências incríveis, algumas situações difíceis para lidar, e conheci um pouco mais do gênero humano.
Me lembro certa vez que uma senhora encomendou uma peça , escolheu o tecido no mostruário, nos deu as medidas que desejava, desenhamos de acordo, ela aprovou o projeto e mandamos fabricar no Rio G.do Sul, pois trabalhávamos sob encomendas, eram peças caras. Chegou no prazo, exatamente como solicitara, enviamos para a sua casa e posteriormente ela quis devolver a peça dizendo simplesmente que " não combinara " com a sua sala.
Fizemos resistência, é claro, para quem poderíamos vender uma peça nessas condições, além do mais pagamos pelo trabalho ao fabricante. Pasmem, abriu um processo contra nós, se achando na razão ! Iguais a este caso, tivemos vários, onde o cliente não tinha qualquer razão.
Normalmente o comerciante evita o desgaste jurídico porque é oneroso e desgastante visto que tem um estabelecimento por detrás, uma marca a ser preservada, e mesmo com razão abre-se um acordo amigável mesmo que com prejuízo.
Se uma criança mexe em alguma peça e quebra, a mãe tem que pagar, afinal uma loja de decoração não é um supermercado onde existem contas de perdas e ganhos ,onde o prejuízo é absorvido naturalmente, mas muitas vezes absorvemos o prejuízo para evitar o confronto. Não por intimidação mas sim por pensar mais adiante.
Me lembro um decorador dos Jardins , cuja encomenda estava com atraso, e ele tinha razão, então ligou falando alto, e eu tentando explicar os motivos com educação, e o sujeito teve um "pití", foi ofendendo e eu com respeito, pedindo que compreendesse, ofereci uma peça de brinde, desconto, e nada, continuou ofendendo...até que eu me cansei e lhe disse; " O senhor pode ter razão, mas não o direito de xingar , está extrapolando e assim saindo da sua razão, porque está indo para o lado pessoal, e isso não vou admitir", aí ele baixou a bola e não encheu mais, na semana seguinte mandamos a peça.
Muitos pensam que uma loja é um lugar público, e não é, se eu quisesse retirar alguém do local por ser inconveniente, poderia, e eu quisesse não atender e não vender para aquela determinada pessoa, é um direito que tenho, desde que seja respeitoso.
Quem me conhece sabe o quanto sou educado, o quanto consigo ser paciente , mas é fundamental conhecer o direitos que se tem, conversar sempre com seriedade, franqueza, olho no olho, isso passa confiança. O diálogo contorna "quase" tudo.
Tenho muitas histórias, mas o texto ficaria cansativo.