QUANDO SETEMBRO VIER
Parafraseando o nome do filme de Robert Mulligan, com Rock Hudson e Gina Lollobrígica, Sandra Dee e Walter Slezak de 1961, do gênero comédia.
Quando setembro vier, já nos resquício do inverno, as plantas se encontram em fim de dormência, e como elas nesse período ficamos com o organismo mais sensível, com a pele arrepiada e lábios ressecados.
Entramos num estado de espera de um clima mais ameno, voltando o rubor no rosto, a disposição e a alegria tomando conta de nós, deixando para trás o clima nebuloso do inverno.
No inverno até a política fica congelada e projetos essenciais para o desenvolvimento do país , ficam relegados para segundo plano.
Nossa esperança nunca acaba e como num passe de mágica, sempre esperamos por dias melhores e que o desemprego diminua e a situação embora lenta volte à normalidade; que a saúde tão fraquinha saia da UTI
ou CTI como diz em alguns estados, a educação volte a respirar a todo pulmão, que a segurança pública, forte e robusta, esteja sempre de nosso lado.
Nós humanos somos perseverantes e nunca desistimos. E, se assim fosse a desesperança tomaria conta de nós e morreríamos de tédio e à míngua .
Que a primavera tão esperada venha repleta de milhões ou bilhões de flores, com seus perfumes inebriantes e que sintamos além da imaginação e que tudo pareça bom e belo e esqueçamos, mesmo que seja por um pequeno momento, as malfadadas roubalheiras e infindáveis gestões fraudulentas que campeiam na política brasileira.
Que a esperada e desejada primavera aclare as cabeças nubladas de nossos políticos para que pensem com a razão e com sensatez , cuidando melhor do povo sofrido e que esqueçam um pouco a roubalheira em nosso Brasil.
Sintamos fortes e não nos deixemos abater pelas misérias e mesquinhez humanas e, um dia aparecerá um herói para nos salvar, como num filme de aventura.
Seremos salvos pelo gongo? Ou por um político honesto?