Infortunio

Venta lá fora.....Tão forte e frio que arrepia, o assovio com o tilintar das janelas, transmite uma certa nostalgia, parece que o mundo vai acabar.

A energia elétrica é interrompida , a expectativa vai tomando conta, agora o que vai acontecer?

Então o que todos esperavam, o vendaval parou graças a Deus.

As aflições logo passaram, tudo voltou ao normal.

É quase de se esperar, que amanhã os jornais estejam mostrando os incidentes, casos de destruição generalizada, os telhados que não aguentaram, arvores com seus galhos quebrados nas ruas, inviabilizando o tráfego, até que o serviço público venha retirar os galhos quebrados e reorganizar o trânsito.

Grande coisa!!!

Isso qualquer um sabe...

É claro que sabe, contudo, não foi para dizer o que todos já sabem, que escrevi esse texto.

Na verdade o que interessa neste relato, não é o que está explicitado, mas as suas implicações.

Já pensaram em uma casa pobre, onde com muito sacrifício e, sabe lá quanto tempo utilizado para conseguir aqueles utensílios e agora só restou, NADA!

Então estamos onde eu queria chegar, como fica esse povo depois do vendaval, de quem é a culpa, quem deve ser responsabilizado? A natureza?

A gente sabe que de uma forma ou outra sempre se consegue uma ajuda, “esmola”, que convenhamos, não é mais do que um paliativo, que atende apenas algum tempo. Depois disso ficam entregues à sua própria sorte, afinal a vida continua, não é?

Isso meus amigos, dentro de uma sociedade, que se diz democrática, em que os seus representantes (políticos) que também esses pobres sofredores, dão o seu voto, para elege-los como seus representantes, que deveriam criar condições de restituir a esses cidadãos, os bens perdidos, não estão, nem aí para o assunto. Que Deus se compadeça dos necessitados.

Fernando Amaro
Enviado por Fernando Amaro em 25/08/2017
Código do texto: T6094737
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