COMPARAÇÕES
Sou brasileiro e as experiências vividas ao longo dos anos me trouxe aqui para falar e fazer comparações entre o nosso universo bem conhecido, e o novo universo que se abre quando visitamos outro País.
Estou caminhando rumo aos 58 anos e a neurociência, que ainda conhece pouco do funcionamento do nosso cérebro, explica em parte a nossa capacidade de análise do mundo que nos cerca nessa idade cronológica.
Estive nos EUA por cerca de doze dias, quatro em NYC e outros sete em Miami, não para conhecer profundamente o que dá aos americanos uma certa supremacia sobre outras culturas, mas para observar e comparar com a cultura brasileira e nosso estilo de vida por aqui.
Em NYC, bem no miolo, ali na "Times Square" você se senta para ver o povo passar, uma sopa de culturas das mais variadas, todas se rendendo ao imperialismo americano tão propalado como algo que sempre incomodou todos os outros Países. Ali, as pessoas se misturam exibindo trajes típicos de cada País, a maioria com IPHONES de última geração fotografando quase tudo, mulheres de burka, homens hindus, alemães, italianos, mexicanos, poloneses, japoneses, coreanos, russos, brasileiros e outros indefiníveis que foram buscar o quê por ali? Há uma liberdade e uma funcionalidade que atrai e transforma as pessoas.
Muçulmanas cobertas da cabeça aos pés, com maridos e crianças vestidas no estilo americano, um contraste inexplicável. As muçulmanas cobertas, portam IPhones último tipo e encontrei muitas no trânsito local, dirigindo SUBURBANS do ano. Menciono isso pelo radicalismo comum aos muçulmanos por todo o mundo. Todos se rendem aos imperialistas e ao seu estilo de vida. Todos querem aquela vida onde tudo funciona.
A oferta de alimentos é uma das coisas mais impressionantes para o turista. Lá, os alimentos vegetais são irradiados para eliminas micro organismos nocivos, os vegetais nos supermercados são cinematográficos, os tomates são expostos em pencas, ainda com os ramos que os formaram, você encontra de tudo que pensar ou precisar, praticamente, se a pessoa quiser, pode dispensar panelas, fogões, aliás, pode abdicar de preparar seus alimentos, tudo já vem pronto por lá.
As ruas, avenidas e rodovias são livres de buracos. Radares são raros, a velocidade está definida em todos os lugares e o cidadão costuma respeitar. Os que não respeitam sabem que a Lei por lá é aplicada.
Aqui no Brasil, os radares de uma rodovia variam de velocidade com a intenção clara de enganar o cidadão. Você vai a 120 na Castelo Branco aqui em São Paulo e de repente, do nada, a velocidade varia para 80 e até 100 por hora, noutras estradas paulistas a velocidade dos radares fotográficos varia de 40, 60, 70, 80, 100, 110 induzindo ao erro. Nos EUA isso não existe, há um respeito pelo cidadão, o estado faz a sua parte e se responsabiliza por ela, o cidadão deve cumprir a sua parte e usufruir dos serviços de primeiro mundo oferecido pelo estado. Se você erra, você é punido, se o Estado erra, ele te devolve o dinheiro.
Um amigo que reside lá, pagou o IR mensal e o contador pagou também, depois de um mês, esse amigo recebeu um cheque do Estado com aquele pagamento duplo com os juros. Imagina se é por aqui. Nessas pequenas coisas vemos que tudo funciona por lá e aqui é um desastre.
Outra história que me contaram por lá, foi de um casal brasileiro de Joinville que teve seu quarto de hotel invadido por dois marginais que os espancaram. A polícia americana foi atrás dos bandidos e o casal, depois de alguns dias, voltou a Joinville. Tres meses depois, receberam a visita de um agente do governo americano, dizendo que haviam prendido os marginais e queria que ele voltasse aos EUA para reconhecimento. Toda despesa paga pelos americanos. Ele reconheceu os bandidos e os mesmos cumprem pena nos EUA.
Há uma certa unanimidade em quem vai aos EUA para a funcionalidade das coisas por lá. Na verdade, todos gostariam de ficar, pois estão fartos dos seus Países de origem e da forma perdulária com que usam os impostos.
Os que querem falar mal dos EUA, tem que fazer um exame de consciência, pois com certeza eles erram menos com o cidadão e com os turistas.