O AMOR QUE FAZ-ME LEVANTAR (Phellipe Marques)
A singularidade de todos os meus gestos, os ventos que sopram contra e a favor, os devaneios que me ocorrem nas horas incertas; tudo, são preparações para encarar a ansiedade que me consome.
Minhas notas nunca são repetitivas! Meus versos não envelhecem! Sinônimo de amor é companheirismo e companheirismo sem pureza e renovação não existe.
Meus saberes compartilho com você e meu desejo é que fossem eternos.
A perplexidade com que encaro essa nova paixão é normal a quem já não esperava mais viver a verdade que encontro em nós.
E por mais que meus olhos já tenham visto algum tipo de desilusão e minha vida sofrido as perdas que um dia me marcaram, em você durmo em braços de paz e singeleza.
Amo as notas que me desprendem desse ser comum do dia-a-dia.
Ainda mais a inspiração que me põe de prontidão e em combate contra a minha escuridão.
Sim, é o amor que faz-me levantar e romper os grilhões da zona de conforto.
Eleva meu ser! Faz-me poeta, cantor e um doce sonhador!
Talvez eu nunca seja compreendido ou mesmo lido.
Talvez os meus leitores sejam desatentos ou não se identifiquem com o meu coração.
Talvez meus versos não te alcancem.
Porém, em cada símbolo que registra a palavra, vive uma centelha do universo que criei e recrio ao seu lado.
Em minhas mãos, talvez a pouca habilidade para compor a minha expressão.
Em minha mente, o mundo quase desconhecido dos artistas.
Em meu coração, Ah! Meu coração!
Lembranças, quereres, desejo, proteção e vitória sobre a reclusão.
Amo você.