Crônica.
PARENTES RICOS E PARENTES POBRES
PARENTES RICOS E PARENTES POBRES
Essa é a descrição de um retalho da maioria das relações humanas em seu cotidiano rotineiro. Tornou-se até tema de humor satírico, mas denuncia um vírus destrutivo que contamina a psique humana.
Quando se vai receber um parente rico arruma-se a casa, põe-se as pratarias na mesa, a toalha de linho e ali se coloca as melhores iguarias. Escolhe-se uma música clássica para suavizar o ambiente. Aí vem as bajulações, os elogios para aguçar mais a vaidade dos visitantes. Fala-se então de suas vitórias para se elevar ao mesmo nível ( como não pode ser de riqueza) exalta-se valores morais dos filhos, das vantagens gerais e das ideologias,
( que mesmo que não seja a mesma), naquele momento todos têm opiniões iguais. Refuta-se até àquela parte da Bíblia ( é mais fácil um camelo passar num fundo de uma agulha do que um rico entrar nos reinos dos céus) Ah, camelo na época...era...( cuidado com as sutis desculpas que o ego inventa para justificar as desigualdades sociais e outras mazelas da humanidade).
A discriminação e a ambição mata sim as ações em prol do amor.
E gera suas terríveis consequências direta ou indiretamente, para todos!
Quando se vai receber um parente pobre, faz-se cara de enfado, reclama-se das dores nas costas para justificar a casa desarrumada, esconde-se os melhores alimentos. E tudo passa a ser tão enfadonho, cansativo, cinza. É a lembrança do que "não se quer ser". Mata-se a afetividade, a gratidão, os sentimentos mais dignos e justos possíveis. nas relações antes de afeto e agora quase foi reduzida à indiferença ou ao desprezo.
É uma estranha cultura essa que a humanidade repassa de gerações para gerações. Não veem que dessas ações nasce o desamor e a exclusão e dessa, a violência e os conflitos que atinge a "todos". Acaba-se a elevação da autoestima, a quebra dos juizos de valor e entorpece-se o auto-conhecimento que ajuda as futuras gerações a serem menos dogmáticas e não violentas. Cultua-se um mundo medíocre de hipocrisia, alienação, conflitos.
Um mundo quase sem poesia, sem encantamento.
Diversidade, sim, é uma característica da vida. Mas pobreza financeira e pobreza interior são coisas que exige a sentinela da ação humana em todas as instâncias: pessoais, culturais e institucionais. Não se aprofunda nas ciências físicas, econômicas e sociais para se usar as novas para melhor distribuição de renda: com justiça.
Isso é a real prova de amor que teríamos a dar para nossos filhos e filhas: tentar que eles entendam a sabedoria que todos os iluminados que já passaram na terra ensinaram: amar uns aos outros independente de ser pobre ou rico; pátrio ou estrangeiro ou qualquer outra diversidade.
É que quando se ama, aprende-se a ensinar e a repartir, ensina-se aos filhos e filhas a se tornarem seres humanos dignos, sérios, bonitos!
Até porque o começo e o fim de todos nós é sempre o mesmo! E o meio desse intervalo que é a vida vai-se depender de como iremos saber agir .
Assim, com um mundo onde uns não tenham excesso e outros escassez,
haverá menos conflitos e mais harmonia, nascendo o encantamento provindo do que chamamos amor!
Quando se vai receber um parente rico arruma-se a casa, põe-se as pratarias na mesa, a toalha de linho e ali se coloca as melhores iguarias. Escolhe-se uma música clássica para suavizar o ambiente. Aí vem as bajulações, os elogios para aguçar mais a vaidade dos visitantes. Fala-se então de suas vitórias para se elevar ao mesmo nível ( como não pode ser de riqueza) exalta-se valores morais dos filhos, das vantagens gerais e das ideologias,
( que mesmo que não seja a mesma), naquele momento todos têm opiniões iguais. Refuta-se até àquela parte da Bíblia ( é mais fácil um camelo passar num fundo de uma agulha do que um rico entrar nos reinos dos céus) Ah, camelo na época...era...( cuidado com as sutis desculpas que o ego inventa para justificar as desigualdades sociais e outras mazelas da humanidade).
A discriminação e a ambição mata sim as ações em prol do amor.
E gera suas terríveis consequências direta ou indiretamente, para todos!
Quando se vai receber um parente pobre, faz-se cara de enfado, reclama-se das dores nas costas para justificar a casa desarrumada, esconde-se os melhores alimentos. E tudo passa a ser tão enfadonho, cansativo, cinza. É a lembrança do que "não se quer ser". Mata-se a afetividade, a gratidão, os sentimentos mais dignos e justos possíveis. nas relações antes de afeto e agora quase foi reduzida à indiferença ou ao desprezo.
É uma estranha cultura essa que a humanidade repassa de gerações para gerações. Não veem que dessas ações nasce o desamor e a exclusão e dessa, a violência e os conflitos que atinge a "todos". Acaba-se a elevação da autoestima, a quebra dos juizos de valor e entorpece-se o auto-conhecimento que ajuda as futuras gerações a serem menos dogmáticas e não violentas. Cultua-se um mundo medíocre de hipocrisia, alienação, conflitos.
Um mundo quase sem poesia, sem encantamento.
Diversidade, sim, é uma característica da vida. Mas pobreza financeira e pobreza interior são coisas que exige a sentinela da ação humana em todas as instâncias: pessoais, culturais e institucionais. Não se aprofunda nas ciências físicas, econômicas e sociais para se usar as novas para melhor distribuição de renda: com justiça.
Isso é a real prova de amor que teríamos a dar para nossos filhos e filhas: tentar que eles entendam a sabedoria que todos os iluminados que já passaram na terra ensinaram: amar uns aos outros independente de ser pobre ou rico; pátrio ou estrangeiro ou qualquer outra diversidade.
É que quando se ama, aprende-se a ensinar e a repartir, ensina-se aos filhos e filhas a se tornarem seres humanos dignos, sérios, bonitos!
Até porque o começo e o fim de todos nós é sempre o mesmo! E o meio desse intervalo que é a vida vai-se depender de como iremos saber agir .
Assim, com um mundo onde uns não tenham excesso e outros escassez,
haverá menos conflitos e mais harmonia, nascendo o encantamento provindo do que chamamos amor!
Tânia de Oliveira