CONSUMISMO E GANÂNCIA SÃO DUAS PRAGAS EXISTENCIAIS EM NOSSAS VIDAS
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Sexta-Feira, 18 de Agosto de 2017
Com todos esses acontecimentos negativos, trágicos, dolorosos e fatídicos que andam acontecendo mundo afora, não há quem consiga manter a serenidade. E por desdobramentos, também não se pode sentir nenhuma positividade nessas situações.
Um dos atos mais terríveis que acontecem no mundo são as ações de terror, perpetrados por uma minoria fria e insensível, que não consegue discernir coisa alguma nessa vida. Porque vitimar pessoas aleatoriamente, sem nenhuma razão plausível, não pode ser considerado um ato normal.
É óbvio que se tem a ideia de que tais procedimentos obedecem a alguns cunhos, principalmente o religioso, onde temos os muçulmanos como figuras centrais nisso. Mas há a necessidade, nestas ocasiões, de separar o joio do trigo. Porque nenhuma religião, seja ela qual for, passará uma mensagem a nenhum de seus seguidores, que possa matar um semelhante.
Infelizmente a espécie humana promove e provoca certos deslizes de conduta, gerando situações paradoxais àquelas onde deveria haver discernimento e clareza de raciocínio e entendimento correto daquilo que se quer transmitir. Mas, infelizmente, repita-se, muitas situações são criadas à revelia da essência das questões básicas para tal.
O desequilíbrio social, acrescido de divergências políticas e religiosas, tem promovido e proporcionado essas ações malignas. E vemos com muita preocupação que tais ocorrências andam recrudescendo no mundo, levando a Humanidade a um grau de susto e temor, que anda tirando a paz das pessoas.
É triste se verificar que esta mesma Humanidade possui a maior parcela de culpa nesse processo. E isso se dá pela ganância exagerada, que não se limita àquilo que lhe basta. Então, as pessoas possuem ambição desmedida que lhes provocam a ânsia do ter, do possuir.
Desta forma, não se pode esperar que haja uma melhora no comportamento positivo das pessoas porque as propagandas as estimulam a consumir. Assim, a cada dia que passa veremos esses absurdos crescerem, sem nenhum perspectiva de vê-los diminuírem. E muito menos acabarem. Uma pena.