VIGIAI E ORAI

Ontem, por acaso, sentei em frente à TV e meu filho estava assistindo um episódio de uma série intitulada Vikings. Achei interessante e me peguei analisando a trama.

Padres viviam num mosteiro, numa região isolada da Inglaterra à beira mar. Oravam dias e noites enquanto esperavam que se cumprisse, uma profecia que anunciava a chegada de uma serpente de sete cabeças, precedida de sinais da natureza, que causaria grande destruição. Mesmo acreditando no perigo profetizado, não se preocuparam em construir muros altos ou qualquer tipo de barreira que os deixasse em segurança. Nunca se dispuseram a possuir armas e elementos de defesa que os protegesse ou com que pudessem lutar pela sobrevivência. Só oravam.

Enfim chegou o fatídico dia para o qual não se prepararam, mas sabiam que chegaria. Estava escrito. O céu escureceu, o dia tornou-se noite, o mar revolto e a tempestade tentavam impedir que a serpente de sete cabeças chegasse à praia, mas ela chegou e as sete cabeças, munidas com suas armas medievais dirigiram-se ao mosteiro, única habitação daquela área, guiadas pelo tanger do sino alertando os padres para o perigo. Invadiram sem dificuldades e os mataram, um a um, enquanto fugiam como coelhos assustados e se escondiam em baús ou outros recantos.

O final da história? Não vou contar.

Esta narrativa é só para mostrar que a oração é importante, mas precisamos além de orar, vigiar. Vigiar nesse caso é se preparar, se precaver, combater o mal antes que aconteça, antes que as desgraças anunciadas se cumpram, se efetivem, sem que ao menos tenhamos tentado fazer algo para evita-las.

Fátima Almeida

05/08/2017

Fátima Almeida
Enviado por Fátima Almeida em 16/08/2017
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