NOSSA VIDA, NOSSA GENTE!

NOSSA VIDA, NOSSA GENTE!

“Para saber se você está emitindo vibrações positivas ou negativas a respeito de algo, dê uma olhada nos resultados que tem obtido nessa área da sua vida. Eles são reflexos perfeitos daquilo que você está vibrando.” (Rhonda Byrne).

Nesta semana tivemos noticias e acontecimentos nada agradáveis. “Fila de espera nos postos de saúde é de 153 mil pessoas”; a insegurança no Ceará está no limite, alerta Secretário de Segurança Pública; acidente provoca morte e destruição na Avenida 13 de maio, sargento do Exército americano é suspeito; professor da Universidade de Fortaleza é morto a tiros, quando chegava a sua residência, um condomínio situado no bairro da varjota, três menores seriam os acusados; em Messejana, pai e filho executados em assalto na Br-116, o carro do pai parou por falta de combustível; ele ligou para o filho ajudar e, depois, veio à tragédia; obras paradas geram prejuízos de R4 40 milhões no Ceará. As corriqueiras como assassinatos na periferia da cidade, seqüestro, roubos e furtos, escândalos administrativos e outros fatos que a mídia não denuncia por falta de critério, em decorrências de determinadas faltas ter acontecido em propriedades de pessoas de destaque da sociedade fortalezense. Em 17/04/1993, o jornalista e escritor, Moacir Werneck de Castro, em artigo assinado, fala de sexo, violência e censura. Citado artigo está publicado no Jornal do Brasil, Opinião, 17/04/1993. Vejam o teor: “Filmes e novelas metidos pela TV lares adentro tornam a transa um acontecimento banal, como o café da manhã ou o banho do chuveiro. Entre outros, um detalhe chama a atenção: o tratamento ao beijo. De fato, a televisão ensina à meninada que o beijo é o prelúdio necessário, o antecedente imediato da consumação. Nessa selva, o herói se chama Rambo. Na cabeça do telespectador mais ingênuo, a imagem do assassino, do massacrador, se confunde a tal ponto com a noção de heroísmo que a loucura generaliza. Nós iríamos mais além, ao citarmos a falta de ética de algumas emissoras de TV, que no horário do almoço, joga ao ar programas policiais, com cenas dantescas de todo tipo de violência, seria ou não falta de ética, visto que o horário não é apropriado para citados programas, ditos como jornalísticos”. Os enlatados americanos estão escandalizando as telinhas, ou écran da mídia brasileira.

Sobre os recentes assassinatos ocorridos em nossa capital, mostra o descaso que o governo tem para com os problemas sociais, saúde, educação e segurança. A trindade do bem está falida, entrou em estado de catalepsia ou morbidez crônica. Urge medidas de “ataque” a violência desenfreada, que cresce a passos largos em nosso Estado e no Brasil. O Brasil não vive só de corrupções, mas, de violência, seqüestros, lavagem de dinheiro, comércio ou tráfico humano, prostituição, prevaricação, discriminação, nepotismo, aborto, crime eleitoral, desfalques, contravenções penais e outras mazelas que envergonham a população. Deixar a trindade sucumbir é crime da pior categoria e não queríamos que isso acontecesse com nossas autoridades governamentais. Em 28/08/1993 – violência e Televisão – Moacir Verneck no jornal do Brasil em artigo assinado: “Estamos dizendo adeus ao mito da cordialidade brasileira, da “índole pacifica de nosso povo”. Estamos transformados – irreconhecíveis. Convertida em face do monstro, desfigurou-se a nossa fisionomia de povo folgazão, inzoneiro (mexeriqueiro, intrigante; mentiroso, sonso; manhoso), que tem como símbolos o carnaval, o samba e o futebol. Mas há uma causa que salta os olhos e se impõe ao senso comum. É o impacto avassalador da televisão sobre os costumes, num país onde os aparelhos de TV tomam conta das áreas pobres, mais numerosos que as geladeiras. Leonel Brizola está certo quando denuncia influencia da televisão no aumento da criminalidade”. Como afirmam os estudiosos de que o vírus transmite, não é em vão essa assertiva, pois vemos essas mazelas se proliferando no rádio que é um meio mais popular do que a televisão. Pornografias, músicas de duplo sentidos, radialistas usando termos indecorosos e ainda afirmam que é do gosto do povão. A lei de atração responde aos sentimentos que você experimenta em relação ao que diz e ao que pensa. Estamos sim, preocupados com a escassez de líderes que comandem esse País chamado Brasil, tão maltratada, mas brilhando sempre, pois é gigante pela própria natureza, porém abrigando seres com diversidades culturais, comportamentais e onde predomina o mal em detrimento do bem.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 15/08/2007
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