Lindo, Deus o fez linda
Lindo, Deus o fez linda.
E ao final do sétimo dia Deus descansou. Havia concluído sua obra perfeita, o universo. Então, se o Pai maior em sua infinita sabedoria traçou nossos destinos, nós meros espectadores da maravilha que é a vida, devemos aceitar essa magnitude e aprender com ela. Nada foi feito sem um propósito ou esta fora da ordem. No máximo, nossa ínfima sabedoria ousa criar aberrações para justificar coisas que não entendemos, desdenhar a perfeição. Muitas dessas coisas que não entendemos damos o nome de preconceito. Preconceito ante uma cor, peso, opção sexual, trabalho, credo e outras dezenas de aberrações criadas pelo homem, em desfavor deste.
Todos nós perdemos ou perderemos aquela pessoa especial, pai, mãe, filho, tio, marido, mulher, aquela pessoa especial que só você sabe qual é. E os absurdos são indescritíveis. Quando perdi minha mãe noutro dia o jornal nacional começou rigorosamente às 20 horas da noite, como todo dia. Difícil entender isso? Não, difícil aceitar isso. Mas isso acontece com todos, o difícil é entender o porquê disso? E quando entendemos o porquê disso, vamos também entender por que DEUS escreve certo por linhas tortas.
Então se DEUS em sua eterna sabedoria fez isso com minha mãe, com a sua, com um ente querido, um dia saberá o porquê. Até esse dia chegar o melhor que podemos fazer em nossa eterna busca pelo saber, é aceitar. Aceitar esse mundo perfeito feito pelo Pai Maior. E um dia entenderemos, se não houvessem as perdas não haveria a busca pelo saber. A busca pelo saber, está intimamente ligada à renovação das pessoas que compõem esse universo. Renovam-se as buscas renovam-se os saberes. Renovam-se os detentores do saber.
Todos somos iguais perante a lei, mas há os iguais desiguais, criados por nós (esta diferença), seres pensantes que subjulgam o irmãos. Deus ao criar esta obra maravilhosa que é o universo quis mostrar ao ser quase perfeito, eu, você, nós, que para Ele sua obra é impecável, e nós achamos um defeito nisso tudo, nós mesmo. Homem, predador de si mesmo.
Como entender que nós seres perfeitos, vemos imperfeição na obra do pai, e logo em Sua menina dos olhos. Como olhar um filho de Deus e ver erro neste? Por que uma obra está errada se esta é amarela, branca, preta, gorda, cabeluda...? E a resposta é simples, olhamos o corpo, mas a matéria não é nada, não renasce, não vai para o céu, não ascende um patamar superior em outras crenças, o que ascende outro nível é o espírito, e quanto ao espírito há como ter preconceitos? O espírito, a alma, ou qualquer outra designação do eu subjetivo, como ela é? Preta, amarela, tem bolinhas verdes? Há como ter preconceito contra uma alma? Então se o preconceito (material) é algo palpável, este tem data de duração, assim que uma pessoa morre, deixa esse plano, ascende na escala evolutiva, acaba-se o preconceito. Assim, o preconceito é um erro material, feito e editado pelo homem contra este. Daqui nada se leva apenas se deixa, você, quer deixar sua passagem marcada neste plano por algo sem nexo como o preconceito? Se não vai levar, por que o ter?
Amamos você.
Paulo Cesar