Para Meu Pai
Mais um Dia dos Pais aproxima-se e esta crônica que escrevo é uma maneira de demonstrar o carinho que tenho por ti apesar das turbulências e dos desafios que enfrentamos na vida.
Parafraseando uma antiga música dos Fevers, uma banda que tu admira muito, nem sempre o sol brilhará pra gente e há dias que a chuva cairá com fortes tormentas.
Nunca esqueço dos seus ensinamentos sobre como persistir em superar as adversidades através da calma e paciência em encará-los, mesmo sendo eu uma pilha de nervos e até mesmo algumas vezes sendo grosseiro contigo por acreditar que tudo é crítica destrutiva.
Lembro ainda do seu gosto por música e automobilismo bem como das dicas que me dá para eu aprender a ser mais divertido e espontâneo e também entender que nem toda crítica é ruim.
Ainda tenho tantas coisas pra dizer do fundo da minha alma, mas confesso que minha oratória não é das melhores.
No entanto, se não der pra falar, não hesitarei em usar as palavras escritas pra externar tudo o que sinto a respeito disto.
Apesar de nossas diferenças de ver a vida, nunca deixarei de admirá-lo pelas coisas boas que fez (e ainda faz) pra mim.
Afinal, você também contribuiu (e ainda contribui) muito para que eu me tornasse o que sou hoje, uma pessoa íntegra e de caráter embora seja meio turrão e cabeçudo as vezes em não conseguir entender que, a sua maneira, tu desejas muito que eu seja feliz.
E é por essas e outras que ofereço a ti, meu velho, essas palavras tão singelas.
Pai, eu te amo.
Feliz Dia dos Pais a todos os pais deste mundo, os que são e os que ainda vão ser.