A rocha.
Dura e fria.
Dura, porque era forte.
Fria, pois as sombras a cobriam e não lhe davam chance para se esquentar e soltar o calor energético dentro de si. Havia nela, uma maciez que sempre se transformava quando entrava em contato com as sombras, o seu transformar era baixo, porém se espalhava e de seus pedaços velhos formavam rebentos que cobriam cada vez mais a sua dureza.
Na visão de quem a olhava, percebia-se apenas o embelezamento que a cobria. Não se percebia que ela tinha diferentes formas, não se imaginava que ela mostrava grandes ensinamentos. O mais importante ninguém percebia, ela só existia por causa da frieza, o resfriamento que a construiu. E desde então, ela vem se transformando constantemente, cedendo o velho para o novo. Por isso era forte.