Barco de papel

Com sua ingênua promessa jura de dedos cruzados. Nasce algo naqueles corações tão pequenos, a retina capita o relevo dos corpos sem malícia, afinal nesse tempo a pureza domina. Quando dá por fé, o sol vai se por não demora muito. Tem que ser breve, algo estranho em forma de grandes sensação invade seus corpos, ainda não dá para decifrar os sentimentos. Mas as juras da posse, este sim o amor fez questão de abocanhar. Sem delonga um abraço apertado, cada um para sua casa, na esperança de amanhã encontrar-se no caminho da escola. Ao chegar em casa surpreende com as visitas, seu padrinho um homem calmo, bem alinhado, apesar de ter 70 anos (setenta), aparentava um senhor nas casas do 50 (cinquenta), veio de encontro e foi dizendo: Seus pais hoje não vai voltar da cidade, tens que ir comigo, amanhã explico melhor. Nesta noite chuvosa, a 30 (trinta) anos você despediu de mim, e nunca mais nos se encontramos.

Jova
Enviado por Jova em 09/08/2017
Reeditado em 09/08/2017
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