MAIS UM CÁLCULO RENAL A SER RETIRADO...
Tudo começou em 1967 quando tive o dissabor de suportar a primeira dor de uma cólica renal, que até então nada sabia desse tipo de problema nos rins.
Nesta ocasião as cólicas renais iniciavam a partir das 22:hs00, justo na hora de dormir um sono gostoso, o remédio era sair de casa a procura de socorro. O lugar mais perto era ir até o Hospital do Ipiranga, vizinho do Museu. Perto por força de expressão, era bem longe, ainda mais sendo a pé, caminhando uns 10 km, e mais 10 de volta. Quando estava caminhando a dor ia diminuindo. Sentava num banco do hospital, aguardando a minha vez, o enfermeiro dava uma pancada bem no rim, caramba que coisa de louco, levar uma bordoada no rim com cólica. Em seguida aplicavam uma injeção de “Sedalene”.
Dia 10 de agosto de 2017 lá vou eu passar por mais um procedimento cirúrgico no rim esquerdo, sem esquecer que tem também alguns cálculos no rim direito.
Ambos os rins já foram alvos de um bombardeio via “raio laser”. Esse meio século de vida, perdi as contas de quantos raio X foram solicitados pelos médicos urologistas que consultei. Sendo que o primeiro procedimento via raio laser foi num hospital de São José do Rio Pardo, dias depois fui participar do lançamento de um CD com a dupla “Cardoso e Donizete” na cidade de São João da Boa Vista, e antes do evento iniciar lá vou eu para uma farmácia tomar uma injeção, logo depois estava no banheiro e consegui expelir a famosa pedrinha. Tive um problema de novo quando estava em cima de um palco na cidade de Tambaú-SP. Eu e o amigo Adilson Cainelles estávamos animando uma festa junina nesta cidade, eis que senti uma forte dor no rim, não teve jeito, a solução foi colocar a sanfona no palco e procurar uma viatura policial, que me levaram para o hospital da cidade, e após tomar uma injeção retornei a pé, e continuamos animando a famosa “dança da quadrilha”.
Já passei por vários procedimentos via raio laser, duas foram percutânea, uma no direito e outra no rim do lado esquerdo. Fui mais bombardeado do a guerra no Iraque, e vou sobrevivendo com as minhas setenta primaveras no jardim da vida.
Comparando com outras pessoas com doenças mais graves, o meu problema é refresco. Lembrei que uma parente por nome de “Ana Alves Reducino”, que não conhecia disse certa vez: “você nasceu em 17 de dezembro de 1946, foi batizado às pressas para não morrer pagão”.
A solução é se preparar para mais um procedimento cirúrgico. Foi agendado para o dia 10 de agosto de 2017. E seja o que Deus quiser.