É QUESTÃO DE SIM OU NÃO

A corrupção faz parte da programação trivial e funcional de parte da sociedade, arquitetada na maldade.
Como o mal existe e subsiste no sentido inverso ao bem, ante ao vírus da Lavajato, ela aprimora e fortalece o anti-vírus.

A melhor maneira de combatê-la, ao meu perceber, é dando cliques na consciência, como fazem no combate as drogas oficializadas, como do álcool e do cigarro: “Beba com moderação”, “O cigarro faz mal à saúde”.

Mas o interessante é que estão querendo oficializar a maconha e outras drogas. É prova que todo o tipo de práticas e consumos malévolos fazem parte do cerne da sociedade. E tal e qual, denota que o consumo da corrupção é uma questão de escolha, de livre arbítrio.
E é justo que a pena seja de fato castigo: a retomada de bens, na mesma medida, de volta aos cofres públicos com multas e correção.
Sendo parlamentares, se de fato comprovada a corrupção, jamais poderiam retornar aos vigentes cargos interrompidos, ou em cargos futuros. A vida pública teria que ser sustada com “A de eterno”, para não assistirmos ao acinte da impunidade circulando pelo Congresso, sendo até estendido o mandato, em reeleições, como exemplo o sr. Paulo Maluf, opinando e interferindo na história política do país, fazendo-nos, decepcionados, crer que a Justiça costuma ser cega ou míope nos julgamentos, para inocentar os plutocratas que podem pagar até pela inocência !

A prisão susta e assusta, mas, infelizmente, não é clínica de reabilitação para o vício da corrupção
A recuperação é possível, individual, de valorar menos o acúmulo de bens materiais, de auto-análise, de ver a vida por outro prisma de valores.