Doutor Data Vênia, Mestre Juridiquês e Mister Febeapá

Estamos num país em que o juridiquês virou moda. Está virando até piada, breve vira samabinha de boteco e marchinha de carnaval.Sabem por quê? Porque os juristasjulgam ao seu bel prazer, humores, vaidades e conveniência do momento. Mais: um mesmo caso é interpretado diferentepelos juizes e ministros quando a lei é uma só. Os "arrazoados" são feitos de acordo com o momento, de acordo com a opinião da mídia e outras conveniências. É isso que tornaa justiça desacreditada. É difrente da justiça nos países civilizados e sérios. Nos pa´ss em que os juízes, procuradores e ministros de tribunais não falam pelos cotovelos e nem se assemelham a jurados de programas de televisão, nos países em que os juízes nãosão fascinados pelos holofotes, câmeras e microfones da mídia, nem têm preferência plíitica de qualidade nenhuma. Nem medo de contrariar a quem quer qu seja, inclusive a mídia, os graúdos e a opinião pública.

Tá cansando de tanto douor data vênia, tanto mestre urifdiquês, tanto senhores praticantes do febeapá jurídico. Chico Anisio esqueceu, dentre as centenas de personagens que criou, criar o douor data vênia. A justiça tem queser sóbria, o juiz so deve falar nos autos, o juiz não é um comunicador de tevê e nem um animador de auditorios, muito mens despachante de grupos. A interpretação de um juiz deve se cingir à lei.

stou perfeitamentede acordo com um vendedor de pirulitos aqui do bairro, um filósofo popular, quando se discute algo relacionado com o febeapá da justiça, ela lembra um ditado antigo: "Da cabeça de juiz, da barriga de mulher grávida e da bunda de neném, ninguém sabe o que sai". A justiça precisa falar menos e arengar menos e julgar com isenção, sem necessidade de um juiz passar três horas enchendo saco com um blablabláe no final naodizer nada, e se disser éalgo que contraria nãosó o povo, mas às vezes até à própria lei. Xô, doutor datavênia. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 05/08/2017
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