Festival de Conscientização:
ambiente e corpo, teatro
Fez-se a projeção da imagem na parede e janela do estabelecimento. Tudo fora tomado pela luminosidade da cena: uma mulher cantando.
A plateia que se acomodara no pátio externo, hipnotizada com o que poderia ser, silenciou e observava. Quem se posicionou mais atrás pôde perceber que entre o público, aqui e ali, pessoas se levantaram e desenvolviam uma coreografia de braços e cabeças. Corpos se contorciam. Atrizes na maioria e algum ou outro ator. Era como se a mulher da cena projetada no plano bidimensional da parede se estendesse agora ao tridimensional da realidade das várias Amélias: camélias violentadas.
Estava em cena a peça “Amélia Somos todos Nós”. A violência contra a mulher era posta em lupa.
A projeção inicial lembrou festivais em Paraty nos diversos eventos culturais que aquela cidade fluminense apresenta. Mas aqui era algo novo que tende a permanecer: Festival de Teatro promovido pelo Instituto Curupira. O objetivo é trazer grupos teatrais para a sensibilização de temas relevantes para o mundo: meio ambiente e afeto e diferenças pelas quais o humano se faz.
No transcorrer da semana vários grupos de diferentes cidades e estados apresentaram a sua arte dramática. Após cada espetáculo o público foi chamado ao diálogo com as companhias artísticas.
A prata do tesouro que o Instituto Curupira tem se tornado, Banda Mangaia, se fez presente trazendo notoriedade para o evento. Jovens músicos, instrumentistas e cantores, reluziram seus talentos através de músicas autorais e tema que ressalta a importância dos ecossistemas e a responsabilidade do humano sobre os mesmos. O tema foi “Mundo: o que te afeta e te transforma?”
“A arte de enterrar os seus mortos” foi o espetáculo intimista apresentado pela Cia. Plúmbea do Rio de Janeiro em que a atriz regeu a voz de várias personagens em um único instrumento: seu corpo com gestos, atitudes e entonação. Foi assim que o Mito de Antígona teve neste espaço a sua representação em nova linguagem.
Muitas linguagens de representação aconteceram na última semana de julho de 2017 neste espaço cultural e educacional que é a Escola Estadual “Professor Soares Ferreira” e seu teatro que serve às comunidades barbacenenses.
Foram manhãs, tardes e noites maravilhosas de espetáculos e aprendizagens com o Instituto Curupira - Barbacena e as várias Companhias de Teatros no FESTIVAL NACIONAL em BARBACENA. O bairrismo e viseiras que a cidade se acostumou se extrapolaram. Parabéns a todos que nos presentearam com seus esforços e suas ARTES.
ambiente e corpo, teatro
Fez-se a projeção da imagem na parede e janela do estabelecimento. Tudo fora tomado pela luminosidade da cena: uma mulher cantando.
A plateia que se acomodara no pátio externo, hipnotizada com o que poderia ser, silenciou e observava. Quem se posicionou mais atrás pôde perceber que entre o público, aqui e ali, pessoas se levantaram e desenvolviam uma coreografia de braços e cabeças. Corpos se contorciam. Atrizes na maioria e algum ou outro ator. Era como se a mulher da cena projetada no plano bidimensional da parede se estendesse agora ao tridimensional da realidade das várias Amélias: camélias violentadas.
Estava em cena a peça “Amélia Somos todos Nós”. A violência contra a mulher era posta em lupa.
A projeção inicial lembrou festivais em Paraty nos diversos eventos culturais que aquela cidade fluminense apresenta. Mas aqui era algo novo que tende a permanecer: Festival de Teatro promovido pelo Instituto Curupira. O objetivo é trazer grupos teatrais para a sensibilização de temas relevantes para o mundo: meio ambiente e afeto e diferenças pelas quais o humano se faz.
No transcorrer da semana vários grupos de diferentes cidades e estados apresentaram a sua arte dramática. Após cada espetáculo o público foi chamado ao diálogo com as companhias artísticas.
A prata do tesouro que o Instituto Curupira tem se tornado, Banda Mangaia, se fez presente trazendo notoriedade para o evento. Jovens músicos, instrumentistas e cantores, reluziram seus talentos através de músicas autorais e tema que ressalta a importância dos ecossistemas e a responsabilidade do humano sobre os mesmos. O tema foi “Mundo: o que te afeta e te transforma?”
“A arte de enterrar os seus mortos” foi o espetáculo intimista apresentado pela Cia. Plúmbea do Rio de Janeiro em que a atriz regeu a voz de várias personagens em um único instrumento: seu corpo com gestos, atitudes e entonação. Foi assim que o Mito de Antígona teve neste espaço a sua representação em nova linguagem.
Muitas linguagens de representação aconteceram na última semana de julho de 2017 neste espaço cultural e educacional que é a Escola Estadual “Professor Soares Ferreira” e seu teatro que serve às comunidades barbacenenses.
Foram manhãs, tardes e noites maravilhosas de espetáculos e aprendizagens com o Instituto Curupira - Barbacena e as várias Companhias de Teatros no FESTIVAL NACIONAL em BARBACENA. O bairrismo e viseiras que a cidade se acostumou se extrapolaram. Parabéns a todos que nos presentearam com seus esforços e suas ARTES.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 02/08/2017
#institutocurupira #bandamangaia #festivalinternacionaldeteatro #ciafofocasdeteatro #ciaplumbea
Maiores detalhes de Companhias Teatrais, seus artistas e síntese de cada espetáculo:
a. http://www.barbacenaonline.com.br/noticia/cultura/programacao-do-festival-nacional-de-teatro-em-barbacena
b.
https://www.facebook.com/InstitutoCurupira/photos/a.127153967459484.23999.127096047465276/775532349288306/?type=3&theater
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