ASSUMIR O QUE SOMOS. SEM MENTIRAS NA INTERNET.

Vejo campear na internet - batalhar pelo que não somos através da mentira - o traço da definitiva infelicidade, as vezes testemunhada não só pela soberania do tempo, que vai lacrando vidas na tristeza e solidão da vida vivida. Lamenta-se, e acreditado em outros espaços de paz, sem as agonias da mentira necessária para sublimar sem resultados, reza-se por essas almas desavindas, apiedados que restamos. Sim,reza-se e pede-se. Isso me marca profundamente e movimenta minha comiseração em relação a esses seres sombrios,opacos, sem nenhuma luz da calma divina, perambulando em toda uma vida perdida em medos ditos coragem, dúvidas confusas e contraditórias,incertezas em massa expressiva.

O “penso logo existo” cartesiano, indiscutível, definitivo em realidade filosófica que marcou o pensamento, não faz prosélitos em nossos dias, nulidades muitas são declinadas, botas,trôpegas,mancas, estruturadas na mentira declinada nos veículos de comunicação, hoje gigante na gigantesca internet, impulsionadas nas mentiras do “eu próprio” sem nenhum constrangimento,posto à margem as "pernas curtas da mentira", pregão popular, este sim, cheio de verdade.

Esse existir cartesiano é felicidade, ou frustração e infelicidade, este último estado emocional estampado na internet de forma medíocre e merecedora de pena.

Histórias mentirosas são contadas, estados de posturas pessoais declinadas de forma contraditória que deixa a cabeça do avestruz de fora, e muitos percebem. Ao ridículo se expõem essas personalidades, sempre ridículas em seu meio de convívio com certeza. E o pior, são tão doentes que não se incomodam com as mentiras que disseminam. Devem acreditar nelas,pasme-se..

Infelizes no curso da vida, trazendo e produzindo a terceiros infelicidade, esquecendo que o mundo não é tão grande e que seus rastros sujos pela mentira permanente de suas vidas, que tanto mal faz e fizeram, alguns viciados e com passado negro, irão aparecer,mesmo na internet, como os políticos, que vendem uma imagem do que nunca foram ou são. Furtam

e são ladrões de suas biografias; triste. De forma suína vão vivendo achando que a internet é o charco da pocilga em que vivem. Comam com os que não têm opções e vivem sob o comando constrangedor de suas mentiras o farelo do que não presta, a falta de amor.

Esqueceram de Descartes no “penso logo existo”, precisam dizer a verdade de como existiram, ou ao menos silenciarem em suas mentiras.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 30/07/2017
Reeditado em 30/07/2017
Código do texto: T6069315
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.