Florisvaldo e o coroné de Temer

Como apareceu um bigu para dar um pulinho em Pesqueira e so voltoà notinha, vou colocar logo a maltraçada da tardnha. Um texto surrealista mas real num país onde o fantástico não é mais novidade, mas um texto que é também hiário, afinalo país não é sério. Éuma matéria de Diego Escosteguy na época, de 29.07.2017:

"Demilton de Castro e Florisvaldo de Oliveira estavam suando. No estacionamento da JBS em São Paulo, eles tentavam, sem sucesso, enfiar uma volumosa caixa de papelão num limitado porta-malas de um corolla.Plena segunda-feira e aquele sufoco logo cedo. Manobra para cá, manbra ppara lá, e nada de a caixa encaixar. Até que, num movimento feliz, ela deslizou. Elesw conseguiram. Estavam prontos para desempenhar a atrarefa a que Florisvaldo fora designado. E que ee tanto temia.

"Dez dias antes, Florisvaldodespencavaaté uma rua na Vila Madalena, também em São Paulo,para fazer uma espécie de 'reconhecimento do local'onde teria de entregar R$ 1 mlhão em espécie. Seu chefe, o lobista Ricardo Saud, havia encarregado Florisvaldo do delivery de propina para o então vice-presidenteda República. Michel Temer.

"O funionário, leal prestador de serviços e carreador de mala, não queria dar bola fora. Foi dar uma olhada em quem receberia a bufunfa. A subir as escadas do prediozinho d fachada espelhada, deu de frente com a figura inclemente de JoãoBatista Lima Filho, o coronel faz-tudo de Temer. 'Como é qe você me aparece aqui sem o dinheiro?", intimou o coronel. 'Veio fazer reconhecimento de que, rapaz?'. Florisvaldo tremeu. 'Ele me tocou de lá', comentou com os colegas. ainda assustado. Receoso da brionca que viria também do chefe. Florisvaldo ficou quietinho , não contu a Saud que a entrega não fora feita.

"Naquele 1o. de setembro de 2014, Saud, o lobista, batia aws contasdos milhões em propina que distribuía de ´lá para cá, para tudo que épolítico detudo que é partido a JBS não discriminava ninguém. 'Cadê o dnheiro do Temer?'. Florisvaldo admitiu sua falha. 'Tá doido, Florivaldo? Vai entregar essednheiro agora!'. Lembrando da pinta do coronel, o funcionário replicou: 'Só se o Demilton for comigo'. Toca Florisvaldo e Demilton a entar ennfiar a caixa com notas de R$ 50 no porta-malas. Demilton, quatro décadas de empresa, é o planilheiro da JBS. A Odebrecht tinha o drousys, osoftware de distribuião de propinas. A JBS tem Demilton, eximio preenchedr de tabelas do Excel emilton topou ajudar o amigo. Os dois deixaram o estcionamento da JBS ao meio-dia. Florisvaldo,meio nervoso, toou a campainha. Depois de instantes angistiantes, o coronel Lima apareceu. 'Trouxeram os documentos?', perguntou Lima. Florivaldo ja tomava fôlego para carregar a caixa de papelãoescada acima, mas o coronel ordenou que o dinheiro fosse depositadono carro ao lado. 'Não tem perigo com essa parede espelhada aí?.' Florisvald era toda paúra. 'Não, fica tranquilo'. A transação estava completa".

A revista Época é da Globo. Parece qe está arrependida de ter sido um dosesteios do gope. Só volto à noite. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/07/2017
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