A voz, aceitar ouví-la.
Domingo pela manhã gosto de assistir o programa do Boldrin na Cultura, e no último fim de semana fiquei para ver o 'Samba da Gamboa", pois seria com a Margareth Menezes e o Tatau (Araketu), que também é muito bom. Eles vão dando depoimentos entre uma canção e outra ,então o Tatau disse uma coisa que me "tocou", de que ele havia demorado para aceitar a própria voz quando se ouviu, e de fato isso acontece.
Sempre elogiaram a minha voz, tanto por telefone quanto pessoalmente, dizem que tenho voz de locutor , e perguntam se eu já trabalhei em rádio, coisas assim, que de fato envaidecem.
Vamos por etapa, daí para cantar na frente dos outros mesmo que empunhando um violão, há um abismo, afinal não é 'karaokê" ,onde vale tudo, e a motivação é geral , sem qualquer critério de cobrança, mesmo que a própria.
Quando nos vemos com um microfone em um palco, falando a uma platéia, quando declamamos ou cantamos ,a sensação é outra, percebemos como de fato é a nossa voz, aquela que os outros ouvem, e não a que se pensa ter. Precisamos nos habituar a ela, e mais, a aceitá-la , moldando-a para que saia melhor, e assim passamos a ser o nosso maior crítico.
Hoje me ouço em gravações e gosto, canto junto , pego o violão de novo e toco junto, em parceria comigo mesmo, formando uma dupla com o "cara" do CD.
Não sou crítico com outras pessoas, acompanho quem está junto, e só me incomodo um pouco quando a pessoa atravessa muito, mas relevo, tento correr as notas para não me perder, mas não gosto.
A voz é a nossa fala, única e capaz de dizer o que o pensamento e o coração precisam , parte da nossa comunicação e expressão, aceitá-la significa também, aceitar-nos.
Domingo pela manhã gosto de assistir o programa do Boldrin na Cultura, e no último fim de semana fiquei para ver o 'Samba da Gamboa", pois seria com a Margareth Menezes e o Tatau (Araketu), que também é muito bom. Eles vão dando depoimentos entre uma canção e outra ,então o Tatau disse uma coisa que me "tocou", de que ele havia demorado para aceitar a própria voz quando se ouviu, e de fato isso acontece.
Sempre elogiaram a minha voz, tanto por telefone quanto pessoalmente, dizem que tenho voz de locutor , e perguntam se eu já trabalhei em rádio, coisas assim, que de fato envaidecem.
Vamos por etapa, daí para cantar na frente dos outros mesmo que empunhando um violão, há um abismo, afinal não é 'karaokê" ,onde vale tudo, e a motivação é geral , sem qualquer critério de cobrança, mesmo que a própria.
Quando nos vemos com um microfone em um palco, falando a uma platéia, quando declamamos ou cantamos ,a sensação é outra, percebemos como de fato é a nossa voz, aquela que os outros ouvem, e não a que se pensa ter. Precisamos nos habituar a ela, e mais, a aceitá-la , moldando-a para que saia melhor, e assim passamos a ser o nosso maior crítico.
Hoje me ouço em gravações e gosto, canto junto , pego o violão de novo e toco junto, em parceria comigo mesmo, formando uma dupla com o "cara" do CD.
Não sou crítico com outras pessoas, acompanho quem está junto, e só me incomodo um pouco quando a pessoa atravessa muito, mas relevo, tento correr as notas para não me perder, mas não gosto.
A voz é a nossa fala, única e capaz de dizer o que o pensamento e o coração precisam , parte da nossa comunicação e expressão, aceitá-la significa também, aceitar-nos.