EU SOU NORMAL ?
Às vezes eu me pergunto: Eu sou normal? - Há anos venho vivendo aos tropeços, passando por difíceis situações que exterminam as minhas forças. Há muito construo sonhos e fantasias ocasionais que embaçam a realidade. Muitas vezes acredito no característico mortal, ser humano com qualidades, porém a decepção é o que consigo do seu proceder. E tiro amor do meu coração, sem repor um pouquinho.
Já parei para pensar, analisar estas e muitas outras cenas que a vida me apresenta, e caio num desânimo fatal, destrutivo até da mínima esperança que eu possa ter.
Como é lamentável concluir que:
- todo o meu esforço é infundado,
- toda a minha sinceridade não é reconhecida,
- toda a minha idoneidade é motivo de riso,
- as minhas necessidades nem o Governo sequer admite existirem,
- os meu reclamos são respondidos com: Estamos fechando,
amanhã abriremos às 9 horas.
Agora estou no ponto de responder à pergunta inicial:- Não, não sou normal e nem posso ser.
Aliás, chego a concluir que tenho que ser artificial, de plástico, de pedra, de aço inoxidável, para poder aguentar, superar, aceitar, etc, etc, tudo que acontece comigo.
Porque só assim, é que:
- a minha lágrima poderá se solidificar e não mais escorrer dos meus olhos,
- o meu coração de pedra poderá se neutralizar e nem ligar para o amor,
- a minha pureza poderá até se deixar macular e nem se importar com nada,
- a minha consciência deixará de existir, eliminando o processo de arrependimento, e
- eu, somente assim poderei viver neste mundo.
Eu seria um extraterrestre, algo chegado de outro planeta. Mas jamais seria o ser humano terreno em quem acredito, inocentemente, e boto fé.
É, concluo que preciso ser anormal...
Às vezes eu me pergunto: Eu sou normal? - Há anos venho vivendo aos tropeços, passando por difíceis situações que exterminam as minhas forças. Há muito construo sonhos e fantasias ocasionais que embaçam a realidade. Muitas vezes acredito no característico mortal, ser humano com qualidades, porém a decepção é o que consigo do seu proceder. E tiro amor do meu coração, sem repor um pouquinho.
Já parei para pensar, analisar estas e muitas outras cenas que a vida me apresenta, e caio num desânimo fatal, destrutivo até da mínima esperança que eu possa ter.
Como é lamentável concluir que:
- todo o meu esforço é infundado,
- toda a minha sinceridade não é reconhecida,
- toda a minha idoneidade é motivo de riso,
- as minhas necessidades nem o Governo sequer admite existirem,
- os meu reclamos são respondidos com: Estamos fechando,
amanhã abriremos às 9 horas.
Agora estou no ponto de responder à pergunta inicial:- Não, não sou normal e nem posso ser.
Aliás, chego a concluir que tenho que ser artificial, de plástico, de pedra, de aço inoxidável, para poder aguentar, superar, aceitar, etc, etc, tudo que acontece comigo.
Porque só assim, é que:
- a minha lágrima poderá se solidificar e não mais escorrer dos meus olhos,
- o meu coração de pedra poderá se neutralizar e nem ligar para o amor,
- a minha pureza poderá até se deixar macular e nem se importar com nada,
- a minha consciência deixará de existir, eliminando o processo de arrependimento, e
- eu, somente assim poderei viver neste mundo.
Eu seria um extraterrestre, algo chegado de outro planeta. Mas jamais seria o ser humano terreno em quem acredito, inocentemente, e boto fé.
É, concluo que preciso ser anormal...