Arenga democrática

Estou, não nego, decepcionado com as pessoas que não estão indignadas com a situção aflitiva por que passa o nosso país, mas compreendo perfeitamente que uma parte delas tem sas razões parasossegar a periquita e "deixar pra lá" a crise, ou seja, apenas tocar suas vidas sem dar a mínima para a crise. Simplesmente cansaram, se decepcionaram e concluiram que ficar apenas protestando, o mesmo grupo, as mesmas corporações, as mesmas entidades, as mesmas patotas, sem a a adesão do povo, era tempo perdido, malhar em ferro frio, dar murro em ponta de faca.

Além disso, há outro problema que é preciso analisar: o descrédito das forças democráticas e de esqerda. Ora, sejamos francos, a esqerda este quase treze ans no poder e foram incapazes de politizar o povo, nao conseguiram, pasmem, nem fndar um jornal, instalar uma rádio, manter um canal frtede comunicação com o povo. Getúlio e Jango tinham a Última Hora, a simpatia da Mayring Veiga e outras rádios. Mais: dentre os elementos da esquerda vários se corromperam. E houve um surto de vaidade e distanciamento do povo, terceirizaram o contacto com o povo, preferiram ficar unha e carne com os banqueiros e os barões da mídia. Esqueceram a porta das fábricas, o campo, a massa. O tapete dos palácios, o ar refrigerado, as mordomias, os interesses, o cartõ corporativo e etc e cisa e tal aburguesaram e corromperam boa parte das lideranças. Não adianta negar, a base sabe disso. Sempre digo a alguns aspones da esquerda que fui certo da a uma manifestação dos vigilantes de banco e, em lá chegando, não vi nenhuma liderança da esquerda, então indaguei de um dos organizadores da manifestação e ele me disse que os líderes da esquerda tinham mandado assessores representá-los, terceirizaram a presença, estavam sem d´vida de copo de uísque doze anos nas mãos a bera da piscina de algm rico, ou outra variável ainda mais nojenta.

Tudo bem, concordo que houve avanços sociais, na educação, na democracia, mas rasgaram várias bandeiras, jma delas o nacionalismo, a outra a ética. Foram sim, coniventes com o liberalismo econômico, quem inventou Meireles e Levi não foram os componentes das bases não.

Acho que temos que continuar na luta, mas respeitando quem cansou e saiu. Eles merecem respeito. Urge uma autocrítica. E, mais que isso, urge um novo movimento nacional da esquerda demoicrática. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 18/07/2017
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