Dor e Lágrimas na Cidade Maravilhosa

Não,não é surpresa para ninguém em nosso país o assolamento da on da de violência atinge níveis alarmantes e beira o incontrolável,entretan to já chega ao não mais aceitável.

As Polícias parece enxugar gelo,ao passo que a justiça é ineficiente,

pois bandidos com várias passagens pelos presídios continuam agindo com liberdade estando estes no interior ou fora deles. E infelizmente

o Estado do Rio de janeiro atualmente mais parece a central nacional da bandidagem;porém os demais não ficam muito atrás não.

Cidade bela por natureza com tantos encantos e atrativos mas triste

e feia hoje diante da ingerência administrativa,social,política;encontran

do- se atualmente com o pires na mão em decorrência dos desmandos

dos ex- governantes que deixaram tal situação social e política,ficando a

cidade e sua sociedade a mercê das ações delituosas dos bandidos que não tem dia,hora,local e sempre agridem,ferem e matam as pessoas das

camadas mais baixas até parecendo que isso seja desejável pelo alto po

der.

Nessa maravilhosa cidade morre-se dentro de casa,nas escolas,univer-

sidades,supermercados,ao sair de igrejas e templos religiosos,estabeleci

mentos comerciais nas ruas e avenidas nem se fala. Chegando - se ao

absurdo de se sofrer atentado a bala mesmo antes de nascer (em pleno útero) como recentemente onde o bebe ainda luta para sobreviver no en

tanto não se sabe se sofrerá com sequelas face a intensidade das lesões

causadas por um desses maus elementos e que ainda se já não bastasse

os originais conta-se com um número significativo de outros travestidos

de policiais.

Morre-se mais por aqui que nos países do Oriente Médio e outros sabi-

dos que vivem em guerra (o que por si só já é uma grande mácula para

a espécie "humana") tudo para alimentar o ego miserável e a ganância

de muitos com a prática de outro crime o tráfico de drogas,que por si só

já ceifa várias e várias vidas individuais e coletivas (pois a cada filho (a)

pai,mãe que se tornaram viciados dessa porcaria não morre só). É la- mentável vivenciar tal realidade em nosso país e no mundo.

No Rio de Janeiro o que se respira hoje não é oxigênio não,mas sim in

segurança e pavor porque os cidadãos vivem aprisionados em lares gra-

deados,eletrificados,blindados,monitorados eletronicamente,todavia nem

assim consegue-se não deixar de ser uma vítima e engrossar as estatísti

cas policiais onde a maioria dos crimes não são solucionados com rapi -

dez e eficiência pois faltam recursos humanos,materiais,financeiros etc.

Triste é. O que fazer então,se os indicados para "cuidar" dos interes-

ses da sociedade não o fazem e fazem exatamente o oposto?

Paulo Carvalhal
Enviado por Paulo Carvalhal em 16/07/2017
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