Apontando voos
Estamos vivendo uma época onde se fala o tempo todo no amor, onde se declara a paz, e nas palavras, estas tão fáceis de escrever, se distribui afeto, compreensão, amizade, sororidade, solidariedade, humanidade enfim. Só que em atitudes não. Sem lamentos, essa é a nova moda, repleta de adeptos saindo às ruas dando o seu grito de liberdade, que em seus grupos, resolve a dor quiçá de uma geração, projeta um novo tempo, mas por dentro vive os maiores conflitos pessoais e nem se lembra do seu irmão.
Fugindo às regras... Admiro a exceção, quando encontro alguém verdadeiramente preocupado com o seu próximo, que estende a sua mão para além de matar a sua fome existencial, divide o seu pão, mesmo sem ter condições. Não tem como não ir às lágrimas, ao ler um bilhete acompanhado de um presente simples, simbolizando a vontade de que o outro chegue ao seu destino, sem se importar consigo naquele instante, desses que deixa a sua tristeza de lado, e tenta colocar um sorriso num rosto desesperançado.
Custa tão pouco fazer alguém feliz, muitas vezes não é o bem material, é só a atenção especial voltada para uma alma em desespero, feito alguém que está no fundo do poço e sente firmeza nas palavras e no gesto de uma mão estendida oferecendo guarida, até uma simples palavra é o suficiente. Talvez eu não tenha essa grandeza, essa força, mas quantas vezes caindo, sem mais coragem de me levantar, vejo ao meu lado alguém em situação pior que eu, que não consegue ver graça na vida e arrumo forças não sei de onde, dou um sorriso e digo, amigo, não desanime, a vida é maravilhosa, que tal recomeçar? Aponto algumas maravilhas supostamente ainda não descobertas, tento abrir os seus olhos, a sua mente, planto a minha semente.
Isso tudo num anonimato, depois saio meio que satisfeita, pois se não estou feliz, o que importa? Naquele instante eu não existo, sou somente um instrumento, uma mensagem de luz.
Fugindo às regras... Admiro a exceção, quando encontro alguém verdadeiramente preocupado com o seu próximo, que estende a sua mão para além de matar a sua fome existencial, divide o seu pão, mesmo sem ter condições. Não tem como não ir às lágrimas, ao ler um bilhete acompanhado de um presente simples, simbolizando a vontade de que o outro chegue ao seu destino, sem se importar consigo naquele instante, desses que deixa a sua tristeza de lado, e tenta colocar um sorriso num rosto desesperançado.
Custa tão pouco fazer alguém feliz, muitas vezes não é o bem material, é só a atenção especial voltada para uma alma em desespero, feito alguém que está no fundo do poço e sente firmeza nas palavras e no gesto de uma mão estendida oferecendo guarida, até uma simples palavra é o suficiente. Talvez eu não tenha essa grandeza, essa força, mas quantas vezes caindo, sem mais coragem de me levantar, vejo ao meu lado alguém em situação pior que eu, que não consegue ver graça na vida e arrumo forças não sei de onde, dou um sorriso e digo, amigo, não desanime, a vida é maravilhosa, que tal recomeçar? Aponto algumas maravilhas supostamente ainda não descobertas, tento abrir os seus olhos, a sua mente, planto a minha semente.
Isso tudo num anonimato, depois saio meio que satisfeita, pois se não estou feliz, o que importa? Naquele instante eu não existo, sou somente um instrumento, uma mensagem de luz.