QUERO DIZER-TE! (Phellipe Marques)
Sabe, quero dizer-te uma frase, daquelas mais sentidas do que ditas.
Um dito dourado; um sonho acordado.
Quero dizer-te que o divino não está no céu. A terra pura não está distante.
O céu é o meu coração; o amor, a minha terra.
Todas as vezes que me proponho a ir ao encontro por vários caminhos e poucos atalhos, os deuses há muito adormecidos escrevem os versos que lagrimam de amor por teu nome.
Sabe, aqui é o reencontro com o eu que me faz eterno, antítese das mazelas e superficialidades deste mundo.
Minha vida é uma cena de cinema, quadro a quadro ao som de John Barry.
Não me envergonho de nada! Meus medos são outros!
Não tenho receio da entrega! Tenho sim, medo de passar por essa vida e não deixar sequer uma marca de amor, de companheirismo e serenidade.
Sabe, tudo o que tenho a dizer-te ainda assim é banal. A crônica, os versos e a sutileza poética são não mais que notas em meio à obra-prima que toca a todo momento em meu coração.
Mesmo que queira dizer-te e não consiga a essência, eu tento.
Mesmo que minha habilidade artística não te alcance, eu vivo.
Mesmo que se esgotem todas as formas de inspiração, eu amo, e sempre te amarei, meu doce e sereno amor.
Até o fim...