Pitangueixos nos Eixos
Temer osos, quiçá, do Lobão da Alcatéia, ou de não conseguirem o imprescindível habeas copus doméstico, o número de confrades pitangueixos ao encontro mensal de 06/07, apenas arranhou a vintena -porquanto devemos de somar quase uma trezentena de componentes do chat. O coeficiente, convenhamos, é baixo, abaixo até do índice de
popularidade do Mixéu que jura que vai soerguendo o Brasil do beleléu. Crente, ou incréu, só a Merkel para segurar por lá o Mirréu...
A animação contudo, foi a de sempre, e os titãs da assiduidade disseram presente, de forma eloqüente. E para mostrar sua intimidade com a Alcatéia, na falta do Lobo, surgiu a presença simpática e amiga do Lobato, filho do saudoso Gutemberg. É o número três na ordem cronológica dos mancebos Bergs, mas como é que vou acertar no nome...?
Posso dizer tão somente que não se trata do Lindemberg, o primogênito, que foi meu colega de ginásio, desde aquele já mais que cinquentenário ano de 1962.
Com os infalíveis e infaltáveis clãs Chaves, Galvão e Bécaud, qualquer festa é, de saída, sempre garantida. E de família, e que o diga o filho de Tinoco, implacável marcador de quadrilha. De dança, bom que se esclareça para não deixarmos mal-entendidos no ar.
Ou no bar. Os Procuradores da República de Curitiba - embora em número reduzido agora - estão sempre a farejar. Menos claro, a tuca-nada exemplar...
E apesar do tão diminuto mas resoluto quorum, o que me surpreendeu mais uma vez foi que a minha escalação para a próxima pelada ainda não foi revelada. Passo a pensar que não se trata só de ato do Bécaud, mas de todo um complô que infelizmente, não tenho como complo-var, a menos que o investigativo Marcelo ou o detectorista Vandeir, queiram a língua soltar.
Aproveitando-me do descuido do grupo, sem ser notado, pois estava camuflado, de terno e gravata, chamei Júnior para um particular. Queria, naturalmente, me atualizar, e fui na bucha, feito o vitorioso treinador Luxa:
- Verdade que o poderoso e influente comércio de Dom Inácio Campos estava prestes a comprar particpação acionária majoritária no Harrods
e no Macy´s, de uma só vezada, fazendo-o CEO do grupo, mais forte - e Forbes, portanto - do que a holding JBS? Júnior apenas assegurou-me que as tratativas avançam de forma e norma vigorosa, lideradas pelo financista Marcelo Spray mas que sem a bênção do Padre Guerino, nada se faria.
Nosso amável anfritrião da vez, Márcio, filho do artilheiro inesquecível, arbitrou o encontro com garbo e brilho habituais, como sói aos Nunes amistosos e musicais. O Presidente Juarez que, mesmo antegozando os holofotes da mídia internacional sobre sua partipação no G-20, manteve-se impassível face às especulações de que teria também a ver com o conteúdo da mala louresiana. E ele, Juarez que jamais perde a vez, efetivamente nada tem, pois, mesoclizando sempre do melhor e do bom, sua coleção foi sempre Vuitton.
A ressaca ainda não superada, impede-me de lembrar dos nomes de todos os presentes, mas quero aqui deixar meu preito de reconhecimento aos habitués que nunca esmorecem e sempre nos dão a graça e mesmo a pirraça de sua presença, como é o caso do televisivo Machado, dos dois Rogérios, o abstêmio e o etílico, do elevado Dute Levindo, do el bigote, Toinzim, do el-ex Gordito Viegas e do sereno Carvalho, e de quem mais, complete aí se for capaz...?