TOMARA!
Sparkline 39602
Terça-Feira, 11 de Julho de 2017
A bem da verdade, do que já li, ouvi, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, nos meus sessenta e poucos anos de vida, nesses tempos ditos atuais e modernos, não tenho mais a mínima condição e resistência de aturar grande parte das coisas que se nos apresentam nessa vida.
E a primeira delas é a desfaçatez na coletividade desse país, porque as pessoas a praticam e exercitam de uma forma absoluta, absurda e imoral.E o primeiro aspecto a ser observado nisso é a individualidade a egocentricidade em alta escala sendo talvez por isso que assistamos os maiores absurdos nesse nosso cotidiano.
Também parece que existe uma cegueira crônica nas pessoas desse país, porque não conseguem enxergar, e nem perceber, os absurdos que se dão sob suas próprias vistas e barbas. Mas isso tem uma possibilidade de existir por conveniêncvia própria, desde que uma determinada situação não lhes tenha nada a ver.
Olhem, é lambança demais. E uma dessas é a roubalheira, que também podemos classificar como ladroagem. E está muito escancarada para o nosso gosto, principalmente nos âmbitos publico/político.
Fico me lembrando da história brasileira, bem como de vários homens públicos que existiram nesse país, não podendo esquecer de Capistrano de Abreu, que lá no ano de 1908 preceituou que a Constituição Brasileira tinha que possuir apenas um artigo e um parágrafo, que diziam: "Artº Único: Todo brasileiro tem que ter vergonha na cara"; parágrafo único: revogam-se as disposições em contrário".
Então, de lá para cá tudo mudou. Principalmente nessa propriedade, "vergonha na cara". Do pouco que a população possuía já não se vê grande coisa, só vestígios. E só em alguns, infelizmente. E é por isso que nos deparemos com toda essa imundície que está aí, onde o próprio Presidente da República é acusado da prática de corrupção. E está a ponto, e por pouco, de perder o mandato presidencial.
Mas o assutador é que não é so ele, não. Muitos ministros e boa parte no Congresso Nacional tem muita gente comprometida com arbitrariedades diversas, corrupção, roubalheira e afins.
Dessa forma, como é que pode o cidadão comum viver sob tais circunstâncias? É difícil, quase impossível, resistir à situações como essas, sem que não sofra em seu dia a dia comum, também.
A espera dos desfechos de todas essas situações vergonhosas é que o atingem, quase que de morte, por ter que esperar que tudo se resolva de modo equilibrado, não havendo nenhum revertério na vida do povão do país. Tomara!