TIRO NOS PÉS.

Sabe leitor, o que quero colocar aqui, não é nada mais que uma observação minha, sou fiel a meu pensamento, e essa crônica está a dias como uma goteira incomodando minhas poucas horas de silêncio.

Talvez o mundo não concorde com o que se segue. Mas quem sabe uma meia duzia após ler essa minhas verdades absolutas, diga nossa; roubou meu pensamento. Aos que discordam e aos que concordam receberam meus aplausos.Sei que o mundo é uma geringonça de contradições .

A tal goteira que disse ser o motivo destas linhas, começa agora pingar nesta página, ela vem por o extrato da minha observação, porque confesso nada pior que uma coisa martelando sua ferida.

Tudo começou após aquele espetáculo do dia dezoito de abril de dois mil e dezesseis , quando naquele ato jocoso, depuseram a presidente Dilma.

Daquele momento em diante esta crônica começou pingar reflexões em mim.

Sabe tudo começou com o tal mineirinho que mais tarde como castigo aos seus seguidores apareceu numa lista de propina. Neste ponto faço minha afirmação. Acredito que ele imaginou, que sendo ele, o segundo mais votado, e com o apoio dos meios de comunicação e da inocência do povo, que são ótimos pau mandados. Ele , o mineirinho , iria surfar na onda do poder.

Mas, caro leitor, no mar as ondas dependem do vento. E este meio politico é como o mar, é cheio de pegadinhas. E então , aquela maçã palatável , que o mineirinho e outros caciques se escondiam, começou a externar a podridão que a massa defendiam.

Assim, avalio quê, a deposição da Dilma, foi um tiro nos pés.Sabe quando o caçador esta limpando a arma para acertar a caça, e o cão dispara e acerta-o nos pés. Pois é , foi isso que aconteceu. Começaram a cair um por um, os partidos moralistas se naufragaram, estão abraçados no fundo do poço, tentando salvar seus caciques. Não há mais jeito, o caldo entornou, e a massa, começa a perceber que compraram," gato por lebre".

Não queria, mas vou deixar aqui uma expressão de um amigo, que apos a queda da Dilma, me disse todo eufórico, como se o bem tivesse vencido o mal, "não tenho culpa eu votei no Aécio".

Mas pelo andar da carruagem, os fatos políticos no Brasil se assemelham a um bisturi dissecando um abcesso. A medida que vai aprofundando os cortes e chegando a ultima camada, o conteúdo podre se extravasa, e neste ponto o cirurgião vê o tamanho do estrago.

Pelo visto esse meu amigo e outros estão se sentindo traídos, ele, meu amigo, não da o braço a torcer, continua lutando para salvar o barco. Mas esse assunto é pano para uma outra crônica, não quero aqui descrevê-lo , cada um come aquilo que gosta.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 08/07/2017
Reeditado em 23/07/2017
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