AS AFLIÇÕES DO “REINO” PARECEM NÃO TER FIM... VIII 16h37min.

Até já estamos gostando de nossa “nova” vida, muito embora a receita tenha caído, tem sido gratificante, há mais tempo para “pensar” e escrever, e até mesmo ajudar a esposa, pois as tarefas do lar são repetitivas e nunca terminam...

Não está sendo fácil “achar” um caminho que venha de encontro para “apaziguar” os habitantes deste “reino”; o novo rei que até bem pouco era o fiel escudeiro da rainha, como vinha cometendo “desatinos”, foi “exonerada” de sua função, e como era natural ficou muito triste, pois não é fácil ser rainha e repentinamente virar uma cidadã comum...

No começo o novo rei começou a ser bem recebido, “ela” gastava demais, não tinha muito zelo pelas contas públicas, “ele” aparecia, para por ordem na casa, pois o reino não pode gastar mais que arrecada...

Foi ganhando credibilidade, propunha “reformas” “necessárias”, pois as leis do reino não estavam adequadas a “modernidade” da dinâmica deste mundo “novo”, pois era preciso “flexibilizar” o “Capital e o Trabalho”; tudo está causando muita polêmica neste reino, e a “reforma” da Previdenciária, está difícil chegar a denominador comum; apesar de tudo, a economia, está dando sinais de recuperação, pois independente das crises políticas, a vida continua, e há um mercado de mais 200 milhões de pessoas, com suas necessidades a serem supridas, uns com maior poder aquisitivo, e a grande maioria, fazendo “milagres” em face de seus poucos recursos...

Apesar de tudo parecia ir bem, pois o novo rei parecia sincero em seus propósitos, quando inesperadamente uma sórdida gravação grandes tina, colocou em polvoroso os habitantes deste sofrido reino; muitos, então começaram apontar o dedo em riste, este rei, não parece ser “santo” como diz ser, “ele” de imediato se defende, fui vítima de uma “armação”, sou inocente, não renunciarei, levarei minha missão até o fim, e entregarei o reino ao meu sucessor, não por “indicação”, mas pela escolha popular...

De fato para isto acontecer, não falta muito tempo, um pouco mais de um ano, diante de tudo que está acontecendo, ninguém em sã consciência pode fazer uma previsão precisa, conseguirá levar até o fim o seu mandato? Apesar de tudo pesa sobre “ele” fatos positivos, inflação sobre controle, - menos de 4% - a economia dando sinais de recuperação; de momento muitas “acusações” pesam sobre este rei; muito embora afirme enfaticamente sou inocente! Fui vitima de pessoas inescrupulosas, que sempre tiraram vantagens das finanças do reino...

Infelizmente este é a triste situação, do “novo” regime, que completará 128 em novembro, que sempre foi uma sucessão de permanentes crises, avanços, retrocessos, e “acomodações” e “inovações”, de modo arbitrário, que na maioria das vezes em detrimento dos habitantes deste sofrido reino...

...O Regime Monárquico, no período de quase 50 anos, construiu estradas, ferrovias, sem pedágio, e sem impostos específicos para isto, mas as obras iam surgindo, apesar das limitações da época; quando o novo regime começou, encontrou mais de 15 mil km de ferrovias, neste longo período, chegou a 33 mil km. , que por mau gerenciamento fora “sucateadas”, abandonadas, e hoje, em atividade, não ultrapassam os mesmos km, graciosamente deixadas pela modalidade anterior de governabilidade, monárquico; alias, há uma grande diferença, o governante, jamais quererá passar ao seu sucessor, (filho ou filha) um reino com suas finanças exauridas...

Que o lado de “lá” se apiede de nós, para que este reino encontre paz entendimento e que seus governantes pensem menos em si e mais em seu sofrido povo. 17h41min.

Curitiba, 07 de julho de 2017 - Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 07/07/2017
Reeditado em 08/07/2017
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