Crônica e Álgebra

Ontem, depois de assstir a mais um capítulo da série, "Os dias eram assim" (estou gostando muito), peguei um livro de crônicas antigo, tem 43 anos, da editora Sabiá, "Elenco de Cronistas Modernos" e comecei a reler uma crônica do saudoso Paulo Mendes Campos, "O Despertar da Montanha", ia tudo bem, até que encontrei o seguinte trecho: "A menina, esperançada, repete a sentença inintelegível: - Como é que distribuo 2.400 litros d'água por três reservatórios, de modo que o primeiro tenha 54 litros mais que o segundo, e este 63 litros mais que o teceiro?". O autor não soube responder, deve ter usado o assunto para enfeiar o maracá da crônica, mas eu parei a leitura para tentar resolver o problema. Ri, achei que usando a Álgebra resolveria em cinco minutos.

Vejam bem, era mais ou menos meia-noite, peguei o lápis-tinta (detesto a palavra esferográfica) e umas folhas de papel e comecei a armar a equação do primeiro grau. Armei. E nada de dar certo, somava os resultados e nunca davam 2.400 litros, deu uma hora, duas horas e somente às três da manhã consegui resolver o danado. Uma besteira, eu estava trocando os sinais. Uma burrice inominável. Era só fazer a seguinte armação: x + 54 + x - 117 (os 54 mais 63)= 2.400, o resultado de x é 857, entao é só deduzir 54 e se acha 803, deduzindo deste 63, temos o terceiro que é 740. Passei três horas para resolver. Sou péssimo em matemática. Garanto que os hermaos e hermanas não levriam dez minutos para resolver.

Mas valeu a pena porque fiquei com os olhos pesados e logo adormeci, sem asma. Hojebem cedo joguei no bichoa milhar 2.400. Perdi, o que não e nenhuma novidade. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 05/07/2017
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