Justiça na contramão

A impressão de muita gente é que deu a louca na justiça. Ela estaria, segundo a opinião da maioria do povo, andando na contramão. Mais: afrontando o sentimento popular, perdendo o apoio e a confiança dos cidadãos e cidadãs.

Não vou nem falar nas decisões no âmbito da política e da administração pública. Vou me ater somente a perplexidade que fui acometido - eu e a torcida do Flamengo, Corinthunas, Atlético e o escambau - com a decisão da ministra presidente do STJ que mandou de volta para sua mansão o médico monstro, Roger Abdemassih, que estuprou 37 mulheres e foi condenado a 181 anos de prisão. Não cimpriu nem três e cnseguiu a prisão domiciliar alegando doença. Ora, preso doente vai pro hospital e nao para uma mansão. O tribunal tinha mandado ele voltar para o presídio, mas a ministra presidente do STJ concedeu uma liminar facultando ao médico monstro voltar a sua mansão. Um absurdo.

Segundo a imprensa, a ministra teria justificado sua decisão baseada num erro técnico do ministério público quando requereu a volta do monstro à prisão. Errro técnico, filigrana jurídica, um itemzinho para conceder a um monstro ficr preso numa mansão. Não se pensou no drama das 37 mulheres que esse médico monstro estuprou. Vale mais uma falha jurídica.

São decisões como essa que revoltam o povo, que arranham a justiça, que entristece, constrange e revolta a população. Se o monstro está doente que seja tratado na prisão ou num hospital, mas nunca cumprir pena numa mansão. Esse vaivém jurídico é um absurdo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/07/2017
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