DO CABO BRUNO AOS POLICIAIS DE SÃO GONÇALO

Cabo Bruno começou fazendo justiça pelas próprias mãos, depois passou a aceitar recompensas pelos bons serviços prestados, mais adiante as recompensas começar a chegar como gratificações para executar a bandidagem, tudo como a população ordeira e trabalhadora esperava par garantir a segurança e tranquilidade. Assim viveram felizes para sempre.

Nada disto, pois as ações que cabo Bruno e comparsas realizavam onde a fraqueza da legislação, não punia e nem segregava a bandidagem, começou a ser cobiçada pelos próprios bandidos.

Se o Bruno recebia paga para eliminar bandidos que atormentavam os cidadão, talvez com um pouco mais poderiam eliminar a concorrência dos próprios bandidos e assim foi feito.

O cabo então, passou de bom bandido a mau bandido.

Transformou-se num operário de D e cumprida parte da pena, ganhou o direito de liberdade.

Um dia quando voltava de um culto religioso, foi assassinado quando chegava em casa. Os acompanhantes nada sofreram, mas Bruno levou 20 tiros.

Em São Gonçalo, não há um cabo Bruno, são vários os policiais corruptos, que pelo visto abreviaram a escalada na senda do crime, já começaram extorquindo e aplicando suas penas para quem não realizasse os pagamentos.

Na caminhada nestes 30 anos, entre o cabo e os policiais corruptos e criminosos de qualquer estado do pais está a falta de controle e de fiscalização.

De nada adianta colocar dispositivos eletrônicos de controle de itinerários e câmeras em veículos policiais se isto não produz ações de correição, quando há desvios de conduta. Se as ações dependem de denúncias dos próprios bandidos, da ação do MP é porque internamente as coisas não surtem o efeito do que foi planejado.

Ontem quando o noticiário mostrou a fala do comandante geral da polícia, ele apresentava-se fardado de executor, então pensei, que talvez ele fosse um subalterno, mas depois através das estrelas e do formato vi que era de alguém mais em cima da hierarquia. Ainda bem!