Onda de bosta

Devido a insistência de um amigo tipo catarro, amigo do peito, dei uma circulada hoje pelo Recife. Além da sujeira, lama, buracos nas ruas e no asfalto, algo chamou à minha atenção: o fascínio das pessoas pela moda e a onda avassaladora de consumismo, essa cmpulsãode comprar besteiras por cima de pau e pedra, estourando cartões de crédito e limite de cheque especial, comprando o que nao prcisam. Esssa excitação, esse frenesi esse frisson pela moda, por essa onda consumista me repugna. Todos e Todas (salvo as raras exceções) estão viciados no conumismo exacerbado. Compram bugigangas só porque, zizem, são de marca, sem pelo menos desconfiar que sãomade in China com etiquetas diferentes. Adquirem um brebote que já possuem só porque tem um botãozinho a mais qe não serve para nada, so falam em festa da moda com aquelas bandas horríveis, e sempre naquele tique-tique nervoso nas maquininhas enviando fotos para outros cafonas, conversando bobagens via maquininha, competamente alienados. E quando falam so dizem bobagens. Estão completamente idiotizados. O consumismo e o modismo estõ dando as cartas e jogando de mão.

Tudo bem, admito que sou um véio reacionário, obsoleto, anacrônico e antiossocial. Sei disso. Mas anão é possível aceitar essa onda de consumismo imbecia. Num shopping fiquei perplexo com a avidez das pessoas que se lançam às compras de coisas sem nenhuma necessidade. E saem com aquelas sacolas satisfeitos. Todo idiota se sente satisfeito, só desperta quando a ficha cai e chega os boletos das contas.

Acho que vou demorar muito a dar outra circulada pelos lugares da mda do Recife. Vou repetir o que dizia um coronel antigo: - Não vou na onda, quem vai na onda é bosta de marinheiro. Inté.