("Independência II"
"... Marco de liberdade o 2 de Julho é a maior data para os baianos, consolidando a independência do Brasil.
Temos que sempre ter em mente que estas datas consolidaram as lutas, desejos e sonhos de muitos outros brasileiros tais como: Revolta dos Búzios, dos Malês e etc...
Todas estas revoltas se refletem em cada um de nos todos os dias, em cada conquista e vitória.
Elas estão impressas na expressão de cada rosto deste povo alegre e trabalhador.
Que fazem das lágrimas seu rio Paraguassu e a cada dificuldade apresentada pela vida empunha a espada do bom humor e com o seu jeito de ser unico festeja, agradece, renova suas esperanças no pé do Caboclo e da Cabocla.
Solo sagrado cheio histórias de liberdade, regado com sangue e suor, terra de encantos a Bahia é cada um de nós espalhados pelo mundo.
Ser baiano vai muito além de ter nascido neste solo é estado de graça e espírito.
Cercado de sincretismo o 2 de Julho tem em sua história a força das Mulheres como marca, representadas nas figuras de Joana Angélica, Maria Quitéria e Maria Filipa, que simboliza a participação de muitas guerreiras.
Povo de uma riqueza ímpar e musicalidade no falar o baiano é antes de tudo um forte. Sobreviveu as tiranias, as repressoes, consolidou a liberdade do Brasil e nunca deixou de sorrir.
Comemorar o 2 de Julhos é ter a consciência de que lutar pela liberdade se faz necessário todos os dias e gritar pela independência é fazer deste grito um canto, um hino...
(...Nunca mais, nunca mais o despotismo!
Regerá, regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros, brasileiros corações...)
("Independência II", by Carlos Ventura)