História e "História"

Não acredito na história oficial, aquela contada pelos historiadores a serviço das elites. Sou arredio aos compêndios de história que são usadas no ensino.

Acho que aprendemos mais sobre a história nas obras de ficção e cito por exemplo, o monumental romance de Toststói, "Guerra e Paz". Nele aprendemos mais sobre as guerras e ambição de Napoleão e sobre o caráter do povo russo, do que nos manuais de história. O mesmo nos romances de Stendhal, "O Vermelho e o Negro" e "A Caruxa de Parma", idem sobrea América Latina nos livros de Garcia Marques e, por incrível que pareça, sobre o Brasil no romance de um peruano, Mário Garcia Llosa, o extraordinário, "A Guerra do Fim do Mundo". Também aprendemos muito com Graciliano, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego, Gilvan Lemos....

Não, nãoacredito na história oficial, fico com o que disse Anatole France: "Existe uma história imparcial? E que ´pe a história? A representação escrita dos acontecimentos passados. Mas o que é um acontecimento? É um fato qualquer? Não!, é um fato notável. Pois bem, como é que o historiador decide se um fato é notável ou não. Decide-o arbitrariamente segundo seu gosto e seu caráter, segundo sua idéia, como um artista, enfim. Pois os fatos não se decidem por si sós em fatos históricos e não históricos".

A história contada pelos histpriadores oficiais nao pe história é "história". Mas apesar de miha aversão à história oficiale às mastrbações sociológicas e devaneios acadêmicos de qualquer tipo sou fascinado pela verdadeira história, aquela contada do ponto de vista dos oprmidos. Aquela que foi tão be definida por Eduardo Galeano: "A história é um profeta com o olhar voltado para trás: peo que foi e cntra o que foi, anuncia o que será".

No mais, qem escreve a história é mesmo o povo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/06/2017
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