E quem disse que algum dia já fui normal?
Algumas vezes só queria ser alguém normal... Ter um bom e velho amigo, ter alguém para contar, ter o pai ciumento por eu está saindo com um garoto mais velho, ser boa em matemática ao invés de contar carneirinhos nas aulas, ter amigas para falar sobre o garoto gato que vi na escola, ao invés de transformar meus pensamentos e sentimentos em canções, poemas, poesias. Ter alguém que gostasse do meu jeito estranho e anormal de ser, ao invés de apenas me dá um sorriso sem sentimentos. Ás vezes queria que minha mente fosse uma calmaria, mas ao invés disso ela é tsunami, cheio de neurônios que nunca descansam, que nunca tiram férias. As vezes ter memória de gênio, ao invés de trocar letras e palavras que para alguns é tão simples como respirar. E mesmo com tudo isso, o quê eu faço é cantar, sem deixar d eme importar. Tudo isso é como uma válvula de escape para o mundo real, ainda que bem que sou louca, pois vivo no mundo da lua e de lá não quero sair, ao contrário quero subir, subir cada vez mais alto o infinito da imaginação... Graças aos loucos, eu encontrei o meu repouso.