UM SEQUESTRO DIVERTIDO
Dona Lupicínia, conhecida toda a sua vida apenas como Lupia, já que detestava esse nome exdrúxulo que seus pais lhe haviam posto, morava com a neta num apartamento de dois quartos.
As duas dormiam em um, enquanto o outro fora transformado em uma sexshop, uma vez que a aposentadoria dela, como professora, era uma merreca.
Resolveu tirar partido do seu nome e inaugurou a lojinha com o nome de “Vó Lupia”.
Naturalmente que, quando os fregueses ligavam, o nome já lhes despertava uma certa excitação.
Dona Lupia estava conversando com sua neta, dando-lhe umas dicas de como excitar um homem, quando o telefone tocou.
A neta, imediatamente, colocou os fones nos ouvidos para não perder tempo ouvindo a conversa da avó.
- Alô, vó Lupia falando.
Do outro lado da linha uma mulher, chorando, lhe disse: vó, por favor, me ajude. Fui sequestrada. Negocia aqui com o sequestrador e faz tudo que ele mandar porque ele vai me matar se a senhora não fizer o que ele quer.
- Deixa comigo, minha filha. Passa ele pra mim.
Um homem pegou o telefone e foi logo dizendo: olha aqui, minha senhora, ou faz o que eu mando ou corto o dedo indicador da sua neta.
- Não, meu filho, não faça isso! Como é que ela vai apontar os corruptos do país, sem o indicador? Faz uma coisa, corta um dedo do pé, de preferência aquele que tem uma unha encravada. Assim não vou gastar com o podólogo.
- Minha senhora, eu não estou de brincadeira!
- Nem eu, meu filho. Você sabe o que é viver com salário de professora aposentada? Eu tenho que economizar.
- Não quero saber dos seus problemas. Vou cortar é a mão toda.
- Não faça isso, meu filho, como é que ela vai dar uma banana pro sem vergonha do namorado dela? Diz logo de quanto é o resgate.
- R$ 50.000,00.
- Só, meu filho, pensei que minha neta valesse mais.
- É que hoje é “Black Friday”.
- Que bom! E onde eu posso lhe entregar o dinheiro?
- Anota aí o endereço.
- Mas você não quer trocar os R$ 50.000 por produtos eróticos? Tenho cada cacetão aqui de fazer inveja a qualquer um.
- Não senhora, tenho o meu que satisfaz as minas aqui da comunidade.
- Bom, já vi que você é ruim de negociar. Vou levar o dinheiro, mas você vai ter que esperar um pouco porque eu vou ter que assaltar alguém pra conseguir essa grana.
E , dando uma boa gargalhada, desligou o telefone.
Dona Lupicínia, conhecida toda a sua vida apenas como Lupia, já que detestava esse nome exdrúxulo que seus pais lhe haviam posto, morava com a neta num apartamento de dois quartos.
As duas dormiam em um, enquanto o outro fora transformado em uma sexshop, uma vez que a aposentadoria dela, como professora, era uma merreca.
Resolveu tirar partido do seu nome e inaugurou a lojinha com o nome de “Vó Lupia”.
Naturalmente que, quando os fregueses ligavam, o nome já lhes despertava uma certa excitação.
Dona Lupia estava conversando com sua neta, dando-lhe umas dicas de como excitar um homem, quando o telefone tocou.
A neta, imediatamente, colocou os fones nos ouvidos para não perder tempo ouvindo a conversa da avó.
- Alô, vó Lupia falando.
Do outro lado da linha uma mulher, chorando, lhe disse: vó, por favor, me ajude. Fui sequestrada. Negocia aqui com o sequestrador e faz tudo que ele mandar porque ele vai me matar se a senhora não fizer o que ele quer.
- Deixa comigo, minha filha. Passa ele pra mim.
Um homem pegou o telefone e foi logo dizendo: olha aqui, minha senhora, ou faz o que eu mando ou corto o dedo indicador da sua neta.
- Não, meu filho, não faça isso! Como é que ela vai apontar os corruptos do país, sem o indicador? Faz uma coisa, corta um dedo do pé, de preferência aquele que tem uma unha encravada. Assim não vou gastar com o podólogo.
- Minha senhora, eu não estou de brincadeira!
- Nem eu, meu filho. Você sabe o que é viver com salário de professora aposentada? Eu tenho que economizar.
- Não quero saber dos seus problemas. Vou cortar é a mão toda.
- Não faça isso, meu filho, como é que ela vai dar uma banana pro sem vergonha do namorado dela? Diz logo de quanto é o resgate.
- R$ 50.000,00.
- Só, meu filho, pensei que minha neta valesse mais.
- É que hoje é “Black Friday”.
- Que bom! E onde eu posso lhe entregar o dinheiro?
- Anota aí o endereço.
- Mas você não quer trocar os R$ 50.000 por produtos eróticos? Tenho cada cacetão aqui de fazer inveja a qualquer um.
- Não senhora, tenho o meu que satisfaz as minas aqui da comunidade.
- Bom, já vi que você é ruim de negociar. Vou levar o dinheiro, mas você vai ter que esperar um pouco porque eu vou ter que assaltar alguém pra conseguir essa grana.
E , dando uma boa gargalhada, desligou o telefone.