QUE CÉU AZUL, MEU DEUS!


Levanto e vou até à janela para ver a rua, coisa que gosto cedo fazer.
Azul intenso e igual, uma pintura de perfeição com uma nitidez continua de tal azul, que retorna na alma dizendo alguma coisa! Que bem! Meu Deus!
Olho a rua tranquila,boa de olhar. Sem movimento, só moradias e uma senhora fazendo caminhada no meio de asfalto e, na calçada, seus dois cães sendo levados no passeio matinal, pela ajudante ou sua filha.
De longe uma da outra dialogam. Bom de ver. Aprecio o resto da rua e desvio para uma grande árvore defronte do nosso prédio, com flores graúdas em tons vermelhos de festa, fico olhando um pouco, sentindo o bem que isso faz, e esperançosa de os miquinhos, macaquinhos, que ali habitam saiam para o passeio pelo fio de eletricidade dos postes.
Mas hoje, só o azul!