A doença do governo.
O distanciamento histórico é importante se considerarmos uma análise sobre os fatos, uma vez que se pode meditar e observar as implicações e os acontecimentos. No entanto, neste caso não será possível, embora essencial, o governo quer cuidar das feridas com remédios sem consultar o paciente.
Vai tomar sim! É para o seu bem! Dizem os representantes políticos. O remédio que não tem nada com isso desce como espinha de peixe na garganta dos pacientes. O que resta é rezar para que não haja refluxo do remédio, pois pode expeli-lo, mas permanece o gosto amargo.
Olhando para a doença percebe-se que não é algo simples é algo contagioso e só combatido com vacinas e com ampla divulgação nas mídias televisivas, mídias radiofônicas e mídias impressas. Pauta única: O REMÉDIO DO GOVERNO É BOM! Quem não é bom são esses pacientes que não querem tomar o remédio.
A curto prazo traz efeitos positivos, dizem. O problema é na velhice onde é mais sintomático. Mas, como não se é necessário envelhecer está tudo certo. O problema são os milhões que teimam em chegar à senilidade. O que farão?
Nada. Nada. Nada! Onde já se viu fazer alguma coisa nessa idade! Na velhice deve se aposentar e curtir a boa vida, após 49 anos de serviços prestados. Povo ignorante! É para isso que estamos dando o remédio. Ele vai garantir que consigam ao menos trabalhar esse pouco de anos e depois se aposentar, com os rendimentos um pouco menores, pois não precisarão produzir mais.
Do outro lado, ouve-se os gritos: trabalhem, trabalhem, trabalhem! O chefe grita. Estou doente seu chefe! Diz o pequeno trabalhador! Então trabalhe e vá pagar um plano de saúde, mas se faltar ao emprego está demitido, entendeu!
Sim! Tudo era diferente no passado. Ainda bem que ficou no passado, aqueles tempos que se preocupava-se com a seguridade e outras coisas que não existem mais...
Distanciamento histórico...
O que é mesmo história? Uma disciplina que tiraram da grade. E pra que servia? Para nada...