Assim como os sonhos
Assim como os sonhos
Sonhos não envelhecem e por isso, jamais tem fim a menos que o protagonista maior de sua historia se coloque ao longo da vida do outro qual jogral fazendo o papel de bobo da corte para idêntica platéia dia após dia.
Como parte de um todo, temos parte da responsabilidade pelo que foi colocado de lado - raro são os que admitem seu deslize - pois o que aconteceu, bem ou mal foi feito e se contrariados concordamos com o resultado, foi nosso comodismo que o fez e à vontade daquilo que almejávamos simplesmente foi ficando para trás qual projeto para o futuro.
Em idêntica razão, sonhos também não morrem - apenas continuam em outra dimensão se concretizando quando aprendermos a agir com discernimento nesta vida dominando nossas imperfeições vivendo o cotidiano tal qual ele é e não como gostaríamos que fosse.
Manoel Cláudio - 12/08/07 - 02:17h