COMPLEXIDADE EXISTENCIAL
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Quinta-Feira, 22 de Junho de 2017
A complexidade existencial humana é proporcional ao universo em que existimos. Portanto, sem limites. Porque a gama de atos e ações que praticamos em nossas vidas são incontáveis e difíceis de mensurar. E, claro, quem se propuser a tal, por certo, ficará num emaranhado de indefinições, com certeza.
Mas é sabido que todos nós praticamos o que podemos classificar como um repeteco nesses atos e ações, diariamente. A isso se chama rotina. E o ser humano se acostuma com isso, tendo dificuldades de muda-la. Mesmo que em algumas circunstâncias isso se faça necessário.
E existem rotinas pesadas em nossas vidas. A essas podemos classificar como vício. E isto se aplica a qualquer dos procedimentos que efetuamos com frequência, de forma positiva mas também, em alguns casos, negativa. E essas são as perniciosas, as que nos trazem dissabores, sofrimentos e que tais.
Uma das coisas que aprendi há um certo tempo atrás, foi que o nosso subconsciente age de uma forma absoluta, mas sem que tenhamos noção disso. E bom seria que todos nós soubéssemos disso. Porque muitas das ações e atos que perpetramos no nosso dia a dia tem a ver com ele.
Quase sempre é um procedimento instintivo que nos empurra para realizarmos ações e atos que até nem queremos. E são movimentos que podem nos beneficiar, mas também nos atrapalhar, nos causando sérios prejuízos. E desta forma o trabalho mental deve ser reforçado, fazendo com que tenhamos, quase sempre, o controle desses movimentos, buscando neutralizar a realização de coisas instintivas.
Mas toda essa movimentação mental é onde apresentamos e carregamos grande parte das complexidades existenciais. E talvez não haja exercício mais pesado, que requeira um tremendo esforço, do que fazer a mente e o cérebro trabalharem e agirem a nosso favor, sempre. Assim é que grande parte de nós age de forma impensada e inconsequente, mesmo sabendo distinguir o que é bom ou ruim.