O MAIS SAGRADO

Encontramo-nos no calçadão, neste feriado. Bom tempo que não falávamos.

E no sábado, que temos de programa?

-Temos cinco alternativas. Ofícios religiosos em Templos Budistas, a respeito da imigração japonesa. Quermesse no Santo Antônio. Festa em Guaiçara. Missa dos 10 anos da morte do Pe. Kondó. Após diversas considerações, chegamos à conclusão de que após tantas festinhas mundanas, seria bom frequentarmos algo mais sagrado. E assim decidimos que iríamos à Missa lá na Paróquia N.S. de Guadalupe.

Iríamos com um só carro. O motorista apanharia os dois amigos.

Como estava um tanto cedo, resolvemos passar no Chopão já que está no itinerário.

Após seis torres de chopes, resolvemos dar uma olhada no relógio. A Missa já deve ter terminada, alertou um entendido. Nada o que fazer. Só lamentamos.

Assim pedimos mais uma torre de chopes para cada um.

Lá pelas onze, consultamos o garçom a respeito da viabilidade de arranja-nos um motorista para levar-nos para casa.

Ele foi conduzindo o carro, seguido de outro para trazê-lo de volta. O último a descer foi o proprietário. Teve que pedir para colocasse o veículo na garagem. Mas ele compensou bem os dois condutores. Rateamos as despesas.

Não atinava que evento sagrado, de início, saísse tão dispendioso.